O Motoclube de Joinville recebeu, no último dia 13, um evento que deve ficar na historia da Motovelocidade Catarinense. Logo na primeira edição a prova "100 milhas de Veloterra" reuniu 28 duplas, num total de 56 participantes. Nem mesmo a chuva que caiu, desanimou os pilotos que aceleravam em busca das vitórias nas classes força livre especial e nacional, nacional 180cc 2T, 55cc, e na 125cc 4T. a 150cc 4T - 100 Milhas, categoria mais esperada. A primeira categoria a largar foi a nacional 180cc 2T. Valdinei Pasquali dominou a prova, e venceu de ponta a ponta. Éderson Balaca pressionou o líder por mais da metade da prova, mas teve que se contentar com a segunda colocação. Eduardo Cidral terminou com a terceira colocação. Em seguida, foi a vez das minimotos de 55cc entrarem na pista. Com apenas duas motos na disputa, a bateria teve seu tempo reduzido. No final vitória para Leonardo Melchert, e o segundo lugar para Daniel Melchert. Na categoria força livre nacional Mizael Rogério saiu na frente, seguido de perto por Jéferson Preste e Darlan Marcondes. Logo Darlan já era o segundo colocado e partiu para cima do líder da prova. Mizael segurou o quanto pôde, mas acabou perdendo a posição para Darlan que acelerou forte pra vencer a prova. Jéferson aproveitou os erros de Mizael, que sofreu duas quedas, e ficou com a segunda colocação, seguido de perto por Silvio Pamplona. Mizael terminou em quarto. Em contrapartida, a classe força livre especial foi dominada por João Paulo Feltz, que venceu de ponta a ponta sem ser ameaçado. Cleber Neves também fez uma boa prova e ficou com a segunda colocação. Aurélio Chavez, com sua CR125cc 2T fechou com a terceira colocação. Após a manutenção da pista, entraram as CG´s para a principal bateria da prova, a 125cc 4T. a 150cc 4T - 100 Milhas. Antes de começar a disputa das duplas, foram esclarecidas todas as dúvidas dos pilotos. Em seguida foi dada a largada. Para dificultar um pouco, a largada foi feita com os motores desligados, o que exigiu habilidade e agilidade dos pilotos. Edimilson Batista, com a moto número #100, largou na frente. Atrás dele estavam João Paulo Feltz (#224) e Jackson Keil (#138) que ganharam posições logo nos primeiros metros. A chuva ia caindo, e a cada volta a pista ficava mais lisa, exigindo mais atenção dos pilotos. As paradas para troca de pilotos, começaram por volta dos 15 minutos de prova. A dupla Feltz e Rodrigo Cardoso (#224) aceleravam o quanto podiam, mas não conseguiam tirar a diferença para moto de número de Edimilson e Márcio Roberto Rover (#100). Lui Fietz e Jackson Keil tiveram problemas com sua moto #138 e tiveram que abandonar, após os primeiros 30 minutos de prova. Mais atrás os pilotos da moto #68, Carlos César dos Santos e Gilson F. dos Valles, faziam uma prova discreta e consistente, ganhado posições nos erros dos adversários. Enquanto na frente, Edimilson e Rover já colocavam a segunda volta em cima da dupla #224, e pareciam não ter adversários. Mas a lama, que dificultou a vida de muitos pilotos, principalmente por desgastar mais o equipamento, obrigou os pilotos da moto #100 a deixar a prova e a primeira colocação para Feltz e Cardoso. Quando o cronômetro marcou uma hora, e cerca de 40 milhas haviam sido percorridas, o diretor de prova decidiu diminuir o tempo da prova, para preservar a integridade dos pilotos, pois a situação ficava mais complicada a cada volta. A placa de 15 minutos foi erguida, e a vitória parecia cada vez mais perto da equipe #224. Quem também acelerava em busca de posições era a dupla da moto #06, pilotada por Fábio e Gean Carlos da Silva, e a dupla da #09, com Darlan Marcondes e Gilberto Dias.
Carlos Santos e Gilson Valles já ocupavam a segunda colocação, quando faltando oito minutos para o final da prova, houve mais uma quebra e mudança na liderança. A moto de Feltz e Cardoso quebrou, e a equipe teve que abandonar a prova. Carlos e Gilson assumiram a ponta e seguiram rumo a vitória, administrando a boa vantagem que tinham sobre Fábio e Gean Carlos da Silva (#06), que chegaram na segunda posição. Darlan Marcondes e Gilberto Dias (#09) ficaram com o terceiro lugar e Rafael Santos e Reginaldo Amorin (#04) com a quarta colocação. Após a bateria, os motores dos cinco primeiros colocados foram abertos e vistoriados, mas estavam de acordo com o regulamento e ninguém foi desclassificado. A prova foi uma realização do Moto Clube de Joinville, contou com o aval e a supervisão da Federação Catarinense de Motociclismo - FCM, patrocínio da Cityparts/Jobrasil e apoio da Pro Tork. |