Federação Catarinense de Motociclismo

Guilherme Cascaes comenta participação
no 28º Enduro da Independência
Texto: Reportagem FCM - Fotos: Divulgação

Foto: (Corrosivo Filmes)

Foto: Motoraid

O catarinense de Tubarão, Guilherme Cascaes foi o melhor representante de Santa Catarina na categoria Máster, na 28ª edição do Enduro da Independência, tradicional prova de enduro de regularidade, disputada entre os dias 3 e 7 de setembro, em Minas Gerais.

O piloto foi o terceiro colocado no geral da principal categoria, a Máster, em uma prova que exigiu muito de todos os pilotos. “Esse ano o Independência foi muito puxado. As trilhas eram com grau de dificuldade alto, com trechos longos e médias apertadas”, disse.

A diferença do terreno da região sul, onde os catarinenses estão acostumados a treinar, para Minas Gerais é muito grande e foi uma das principais dificuldades que os representantes de Santa Catarina enfrentaram durante os quatro dias de provas. Além de disputar diretamente com pilotos da casa. “Teve muita pedra, lages e cavas...um terreno muito diferente que o pessoal do sul está acostumado. Na Máster, dos 10 primeiros, seis são mineiros, pilotos acostumados ao tipo de terreno”, comentou.

De acordo com o piloto, o primeiro dia de provas, no percurso Pouso Algre – Lavras foi o mais difícil de todos os dias de provas. “Tive dificuldade no primeiro dia de adaptação às trilhas, pois foram quase 300 km em nove horas de prova, com terreno muito pesado, subindo e descendo lages de pedra, no entanto, consegui um bom quinto lugar”.

O segundo dia, de Lavras – São João Del Rei foi marcado por um erro de percurso, que resultou na 10ª colocação. “No começo do segundo dia errei o caminho numa mata fechada, fazendo com que atrasasse cinco minutos, tirando minhas chances de vitória”.

Já no terceiro dia, Cascaes deixou os adversários e favoritos ao título para trás e ficou com a vitória no percurso de São João Del Rei – Mariana. “Com o resultado negativo do segundo dia, no terceiro dia fui concentrado e disposto ao tudo ou nada. Consegui andar bem, sem cometer erros e vencer, porém, sabia que era quase impossível vencer o Independência após o resultado do segundo dia”.

No quarto e último dia, Cascaes terminou com a quarta colocação no percurso de saiu de Mariana e chegou a Betim. “No último dia, já no começo, pegamos uma trilha muito pesada, onde andamos dentro de uma cava do tamanho da moto, com muitas pedras e degraus, chamada de trilha do chafariz. Para mim, essa foi uma das trilhas mais perigosas, pois nessa cava, havia muitas pedras da altura da pedaleira e andei com cautela para não me machucar”.

Para o piloto, o resultado foi positivo. “Fiquei feliz com o resultado. Foi uma prova muito dura, com o terreno desfavorável, muitos adversários andando no “terreno de casa” e o terceiro lugar na máster foi um ótimo resultado na competição. Quase 1.000 quilômetros, mais de 450 inscritos e adversários fortíssimos como Dário Júlio, Sandro Hofmann e Felipe Zanol”, finalizou.


 
 
 
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