A temporada 2010 do Riffel Motocross – Campeonato Catarinense terminou com Anderson Cidade como campeão das classes MX1 e MX2. O piloto que fez um início de campeonato tímido, cresceu na competição a partir da terceira etapa, em São José, e se tornou um dos destaques do estadual, entrando definitivamente na briga pelo título da principal categoria, a MX1.
Após São José, o Riffel Motocross foi a Capinzal, no oeste do Estado, e lá, Anderson, novamente, ficou com a segunda colocação após uma intensa disputa com o até então líder, Marcello “Ratinho” Lima. De Capinzal, o estadual foi a São Miguel do Oeste, onde ele conquistou sua primeira vitória da temporada e também a liderança.
Na grande final, realizada nesse sábado, 11 de dezembro, na pista do motódromo Pedra Branca, em São José, Anderson precisava receber a bandeirada a frente de Marcello “Ratinho” para ficar com o título da categoria MX1. Com a ausência de Ratinho, Anderson foi para a final com o título da principal categoria praticamente certo. Com 16 pontos a menos, João Paulo Feltz era o único que poderia ameaçar o título de Anderson, mas o piloto de São José estava disposto a levar o caneco.
Quando caiu o gate, o piloto da Yamaha # 20 largou na frente, abriu vantagem e venceu de ponta a ponta, confirmando a boa fase e o principal título do Riffel Motocross. “Tive um final de temporada excelente. Acho que isso se deve muito ao grande trabalho da equipe Yamaha/Geração, que me proporcionou excelentes condições para competir e foi uma equipe a qual me identifiquei muito. Também a minha ida para disputar o Motocross das Nações. Aprendi muito lá e o resultado veio na pista nesse final de temporada”, disse o campeão Anderson.
João Paulo Feltz finalizou a prova na segunda colocação e ficou com o vice-campeonato da categoria. Gabriel Gentil, que retornou as pistas após se recuperar da cirurgia no braço, terminou a prova na terceira colocação depois de uma grande disputa com João Paulo.
Na MX2, os companheiros de equipe Anderson e João Paulo disputavam o título da categoria. João Paulo não venceu nenhuma etapa da categoria, mas foi o piloto mais regular durante a temporada, figurando entre os três primeiros colocados em cinco, das seis etapas.
A prova da MX2 começou com João Paulo na ponta. Nas duas primeiras voltas o piloto de Biguaçu passou na frente, seguido por Gabriel Gentil e Anderson. Na terceira volta, Gabriel assumiu a ponta da disputa, trazendo Anderson na segunda colocação. Na volta seguinte Anderson já era o primeiro colocado. O piloto de São José aumentou o ritmo e se distanciou de Gabriel e João Paulo, que disputavam a segunda posição. Com o resultado, Anderson garantiu o título da MX2.
João Paulo terminou a prova na terceira colocação, conquistando o seu segundo vice-campeonato da temporada. “Acho que fui prejudicado com isso”, desabafou ele em poucas palavras, referindo-se ao critério de descarte de pontos que foi adotado justamente para não prejudicar os pilotos que disputavam o campeonato brasileiro, que teve a sétima etapa realizada no mesmo final de semana da etapa do estadual, em São Miguel do Oeste. Verified Amsterdam escorts https://amsterdamescorts.top/verified-escorts will be able to make all your sexual fantasies come true, girls know how to give unforgettable moments in sex!
O campeonato da MX3 chegou a última etapa matematicamente empatado. Richard Berois venceu em São Miguel do Oeste e assumiu a liderança da categoria com apenas um ponto a mais que Erivelto Nicoladelli.
Na grande final, em São José, quem chegasse na frente ficaria com o título da temporada. Para Richard a prova não poderia ter começado melhor. Ele largou na frente e disparou, enquanto Nicoladelli, seu principal concorrente na busca pelo título, ficou no meio do pelotão, fechando a primeira passagem na quinta colocação. E aí Erivelto precisou acelerar para recuperar terreno.
Infelizmente na sétima volta a prova foi interrompida para atendimento médico. O motivo: ao mandar o triplo Richard aterrissou na moto de Rogério Schmitt (MX4) que estava caído na recepção do salto. Com a pancada o piloto perdeu os sentidos, foi removido para o hospital local e mais tarde encaminhado para uma clínica de traumatismos. “Bati forte no chão. Machuquei muito o nariz e as costas, mas ainda bem que não quebrei nada”, comentou Richard.
Como prevê o regulamento foi computado o resultado da volta anterior à bandeira vermelha, e com isso Richard tornou-se campeão. “Fico feliz em ter conquistado o título depois de um acidente desses”, comemorou.
Na MX4 Mirko dos Santos e Rogério Schmitt chegaram com apenas cinco pontos de diferença na briga pelo título. Rogério iniciou o campeonato com vitória, mas não participou da segunda etapa, o que diminuiu suas chances de título. Mirko também iniciou a temporada bem, mas na terceira e quarta etapa caiu de rendimento, o que possibilitou a recuperação de Rogério e a aproximação na disputa do título.
No sábado, durante a prova final da categoria, os dois pilotos concorrentes ao título fizeram, literalmente, uma disputa roda a roda. Mirko e Rogério ficaram enroscados já na largada. Melhor para Mirko que conseguiu levantar mais rápido e saiu na frente na busca pelo título. “Levei azar em algumas etapas, mas a sorte que faltou veio hoje. Fiquei preso com o Rogério e consegui me recuperar antes. Voltei e consegui a segunda posição e fiquei com o título. Agora é só comemorar”, explicou o campeão.
Rogério ainda caiu mais algumas vezes e terminou a prova na quarta colocação, garantindo o vice-campeonato da categoria. “O que atrapalhou a conquista do título foi eu não participar da etapa de Tubarão. Se tivesse participado, hoje seria só largar que já era campeão. Agora é se preparar para o ano que vem começar com o pé direito e ir em busca do título”, comentou Rogério.
A categoria intermediária também chegou a final do Riffel Motocross sem o campeão definido. Apenas dois pontos separavam o líder Venício Voigt do segundo colocado, Samuel Pacheco. A disputa pelo título da categoria embolou de vez após a etapa de São Miguel do Oeste, quando Samuel finalizou a prova na segunda posição e encostou no líder Venício na briga pelo título. Naquela etapa, Venício que estava com a perna esquerda lesionada, entrou na pista apenas para pontuar e não perder vantagem na liderança. Como Venício terminou a etapa do oeste na quinta posição, a diferença entre ele e Samuel caiu para apenas dois pontos.
Em São José, a disputa pelo título só foi definida após a bandeirada final. Maicon Frena largou na frente, seguido por Venício. Samuel caiu na largada e teve que começar a prova entre os últimos. Ao longo da prova, Samuel foi recuperando posições até chegar na terceira colocação, logo atrás de seu principal adversário. Com o passar do tempo, a distância entre os dois pilotos diminuía e a briga pelo título se intensificou. Venício pressionava Maicon para fugir dos ataques de Samuel. Nos minutos finais, os dois pilotos andaram colados. Venício conseguiu segurar a pressão de Samuel e garantiu o título. “Quando o Samuel começou a pressionar eu ainda tinha fôlego, e por isso comecei a atacar o Maicon para poder me distanciar dele”, disse Venício que garantiu o título já em seu ano de estreia com as motos grandes. “Meu último título foi em 2007 no supercross na categoria 65cc. Comecei a andar de 250cc esse ano. Fui para o campeonato e consegui bons resultados. Treinei cada vez mais e consegui o título”, completou.
Samuel ficou com o vice-campeonato da categoria. “Caí na largada, mas busquei não desistir. Não achei o melhor traçado para ultrapassar o Venício. Mas mesmo assim estou feliz, mostrei que tenho perseverança. Agora é treinar para quem sabe o ano que vem conquistar um título”, disse Samuel.
Sempre figurando entre os três primeiros da classe Nacional, Vinicius Nalin faturou o título da categoria com a segunda posição na prova final. O piloto de Pinhalzinho ganhou a chance de título em São Miguel do Oeste quando o líder da categoria, Eduardo Rosing caiu antes de completar a primeira volta, e teve que abandonar a prova, jogando o campeonato de bandeja para Vinicius, que venceu e assumiu a liderança da categoria. “Apesar da maioria das pistas serem longe de casa, deu tudo certo nesta temporada. Fui bastante regular durante o ano e conquistei o título. Agora é treinar para tentar conquistar o bi ano que vem”, comentou Vinicius.
Eduardo Rosing finalizou a etapa final na terceira posição e ficou com o vice-campeonato.
Na 85cc Rodrigo Riffel nem precisou vencer para confirmar o título da categoria. O piloto que abriu uma larga vantagem durante o campeonato finalizou a prova da grande final com a segunda colocação e ficou com o título. “Foi uma temporada muito boa no catarinense. Comecei esse ano a andar de 85cc e já sou campeão. Estou muito feliz”, comemorou Rodrigo.
Na 65cc José Brayan venceu mais uma e terminou o campeonato com o título e 100% de aproveitamento, assim como Thiago Brenner que conquistou o título da 55cc com a vitória em todas as etapas. Leonardo de Souza ficou com o vice-campeonato na 65cc, enquanto que Antony Maso foi o vice na 55cc.
A sexta e última etapa do Riffel Motocross – Campeonato Catarinense foi uma realização do Motoclube de São José com supervisão da Federação Catarinense de Motociclismo – FCM, patrocínio de Riffel Motospirit e apoio de Hparts, Geração Motos, Destak Transportes, Motoshop e TBT.
Mais informações sobre a prova
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