Federação Catarinense de Motociclismo

“A pista estava pesada, cheia de valas e com ótimas canaletas nas curvas. De uma pista que parecia fácil no primeiro treino do sábado, no final ficou muito técnica. Isso é o verdadeiro motocross. Eu me diverti muito!” Com essas palavras Anderson Cidade resumiu a tarde de domingo, 27 de outubro, em Rio Negrinho durante a quarta etapa do Campeonato Catarinense de Motocross, quando pilotando a Yamaha 250cc número 20, venceu a bateria da MX2 e as duas baterias da MX1.

O resultado do final de semana embolou a classificação das duas principais categorias da competição. Jhonatan Batista que fez um segundo lugar na MX2 e ficou em quinto no somatório de pontos da MX1, permanece líder em ambas. Na MX2 ele ampliou a vantagem de um para sete pontos sobre Venício Voigt (80 a 73) que foi sexto colocado, porém agora Anderson já aparece em terceiro com 72 pontos.

Na MX1 a situação ficou pior. A diferença entre ele e o vice-líder que agora é Pipo Castro é de sete pontos, sendo que apenas 11 pontos separam os cinco primeiros.

Restando mais duas etapas, Gaspar dia 3 e Capinzal dias 16 e 17 de novembro, pelo menos nessas categorias nada está definido.

Confira como está a classificação geral após quatro etapas

O retorno a Rio Negrinho

Uma década sem provas de cross em Rio Negrinho deixou a população da cidade com saudades do esporte. Tanto é que no sábado o público já marcou presença. No domingo então, lotou as dependências da pista montada ao lado do Ginásio Municipal Brüskão. O prefeito Alcides Grohskopf tranquilizou a todos que essa demora de ver novamente o motocross não deve mais acontecer. A pista será mantida e há interesse que Rio Negrinho integre o calendário estadual em 2014.

As baterias da MX1

Por conta de um temporal que despencou na cidade na noite de sábado para domingo, a pista que já estava úmida virou numa lama só. Para dar condições, a organização atrasou  o warm-up das 9h30min para as 11h, e com o vento e o sol brilhando desde cedo, quando as motos entraram na pista para o último treino a situação já estava melhor.

Jhonatan largou na frente, mas na sequência já foi superado por Pipo e Anderson que passaram a travar uma batalha particular. Ótimo para o público. Na bateria decisiva Anderson largou na frente aí Pipo precisou atacar.

"Na primeira bateria eu tentava ultrapassar, mas só tinha uma linha rápida e assim dependia de um erro do Pipo ou um retardatário acabar atrapalhando para conseguir passar, e foi isso que aconteceu", referindo-se a ultrapassagem obtida na última volta ao se aproximarem de retardatários. "Na segunda sabia que tinha que largar na frente para não sofrer de novo o que eu sofri na primeira bateria. Quando larguei na frente apenas pensei em fazer voltas rápidas em cima de voltas rápidas e abrir vantagem", concluiu Anderson, o campeão da etapa.

Mesmo sem vencer, Pipo Castro ficou satisfeito com o desermpenho. "A gente estava num ritmo bastante forte. A pista ficou com apenas um trilho rápido, tornando bem difícil a ultrapassagem.  Eu ou ele (Anderson) vencendo, a vitória ficou em casa, na equipe, assim o que importa é o ritmo de corrida bem forte em relação às condições da pista. Agora vamos na semana que vem a Gaspar, tentar a vitória lá", disse.

Brayan foi um dos destques da MX1, terminando em terceiro no geral. “A primeira bateria foi perfeita mim, pois vim de trás, da nona colocação, e cheguei em terceiro. https://sexlocals.com Na segunda comecei preso na largada enroscado com a moto do Maicon (Frena), depois quando já estava em sexto ou quinto acabei caindo de novo, mas me recuperei. Infelizmente a minha moto quebrou na volta final, mas com a vantagem que eu estava consegui segurar a quarta colocação e a terceira no geral”, falou Brayan.

 Pódio da MX1
1º) Anderson Cidade
2º) Cristopher Castro
3º) José Brayan
4º) Venicio Voigt
5º) Jhonatan Batista

Na largada da MX2 Jhonatan quase ficou com Jacson Keil, mas assim mesmo saiu na frente. Anderson passou ainda na volta inicial e disparou, enquanto Jhonatan também fez uma corrida sem adversários próximos. "O resultado foi o que eu esperava. Forcei bastante na MX2, e como foram três baterias na tarde, isso me matou. Como eu havia dito antes, estou saindo de uma gripe forte e não estou bem condicionado. E quem conhece motocross sabe que o cansaço não perdoa.  O que eu tentei fazer aqui foi conseguir o melhor resultado possível para manter a liderança e terminar a prova sem me machucar. Assim no decorrer da semana posso treinar bastante, melhorar o meu preparo físico para tentar um melhor resultado em Gaspar, na prova da minha casa", disse Jhonatan.

 

 

 

Pódio da MX2
1º) Anderson Cidade
2º) Jhonatan Batista
3º) Loandro Roger Anton
4º) José Brayan
5º) Maicon Frena

Categoria intermediária e intermediária 450cc

“Consegui fazer uma boa prova, sem cair. Muita gente caiu por conta do barro e perdeu tempo. Aliás, numa corrida no barro como essa, acredito que a largada é 70% do caminho para a vitória. Como larguei em primeiro, procurei administrar a vantagem e me mantive até o fim sem cair, foi muito bom”, disse Cássio Anacleto, líder com 12 pontos sobre Luzenir Cardoso que também subiu no pódio em todas as etapas a categoria.

Roger Joenck fez uma corrida consistente e terminou em terceiro na geral, mas em . segundo na intermediária.  “Venho do velocross e esse é o meu ano de adaptação no motocross. Na minha região chove bastante, então eu aproveito para treinar na lama também. Não tenho dúvida que isso ajudou para o resultado de hoje”, disse Roger que obteve a sua melhor colocação da temporada e agora ocupa o quarto lugar no geral.

 

Pódio da Intermediária
1º) Cassio Anacleto Espindola
2º) Roger Joenck
3º) Luzenir Jose Cardoso
4º) Vinicius Rosa
5º) Jeisson Alan Potrich

No pódio da categoria promocional intemediária 450cc, o carismático Arno Carvalho comemerou o seu melhor resultado da temporada e cobrou do locutor Valério Neto a divulgação dos patrocinadores. É claro foi atendindo prontamente e ainda lembrou em tom de brincadeira: "Na hora de passar não adianta gritar ou chingar. Sou surdo!".

Pódio da Intermediária 450cc
1º) Lawrence Tasca
2º) Ingo Gielow Junior
3º) Luciano Luiz Farias
4º) Moacir Silveira Junior
5º) Arno Carvalho Junior

A bateria da 85cc e nacional 230cc

As categorias 85cc e nacional 230cc largaram juntas. Jacson Keil logo tomou a liderança e venceu. Alex Carvalho ficou em segundo e lidera a categoria.

Pódio da Nacional 230cc
1º) Jacson Keil
2º) Alexandro Carvalho
3º) Denilson de Souza
4º) Jeferson Keil
5º) Sueder Alano Vieira

Thiago Brenner ficou em terceiro no geral da bateria, vencendo entre os pilotos da 85cc. Wagner Oliveira completou a bateria em segundo e segue na liderança do campeonato.

 

 

Pódio da 85cc
1º) Thiago Brenner
2º) Wagner da Silva Oliveira
3º) Lucas Mendonça

Na 65cc Rian Fischer venceu mais uma e segue com 100% de aproveitamento, enquanto Darlan Milverstet, BernardoZappellini e Olívio Gabriel estão tecnicamente empatados na segunda colocação, sendo que cada um deles não pontou em uma das etapas.  

 

Pódio da 65cc
1º) Rian Fischer
2º) Bernardo Zappellini
3º) Olivio Gabriel Alvez dos Santos
4º) Darlan Milverstet

 Victor Fronza e Raul Miranda brigaram pela vitória da 55cc. Victor saiu na frente, perdeu a liderança na segunda volta, mas na recuperou na quinta passagem. Entretanto o garoto de Rio do Sul caiu na volta final e abandonou, deixando o caminho livre para Raul. Os dois também disputam a liderança do campeonato, com vantagem de três pontos para Victor (90 a 87). 

Pódio da 55cc
1º) Raul Miranda
2º) Erik Onofre Vitorassi Soares
3º) Gabriel Vinicius dos Santos Mielke
4º) Pablo Michelmann
5º) Emanoel Vitor Chapiewsky
6º) Victor Kaue Fronza
7º) Antonio Francisco Vitorino
8º) Lucas de Novaes Gielow
9º) Rafael Penkal Maros
10º) Derek Slater Rocha da Silva