CAMPEONATO CATARINENSE Cross Country 2006
REGULAMENTO
GERAL
Art. 1 – Definição:
Denominam-se
competições de CROSS COUNTRY, as provas que se desenrolam por um circuito
fechado, com trilhas e caminhos, podendo ter obstáculos naturais ou
artificiais, sendo, em síntese, uma prova de resistência, habilidade e
velocidade.
Art. 2 – Circuito.
2.1. Serão usados trechos predominantemente de
trilhas, evitando-se longos trechos que propiciem altas velocidades. Cuidado especial deverá ser tomado, para
evitar cursos que margeiem cercas de arame farpado, pelo risco inerente que
representa. Locais que representem perigo ao piloto, como valas, cursos de
água, barrancos, etc, deverão ser convenientemente sinalizados com faixas e
placas de sinalização específica, e que possibilite ser percorrido em segurança
e dê condições de ultrapassagem.
2.2. Deverá haver espaço para BOX com no mínimo 100
m2 com entrada e saída para a pista.
2.3.
Os Circuitos deverão ter no mínimo 2,5 km, e no máximo 06 km, independente do
número de voltas. Deste Percurso somente 40% poderão ser do tipo pista de
velocross. Para a Categoria Cadete o percurso poderá ser reduzido, devido a
segurança dos pilotos e para que as equipes acompanhem de perto.
2.4.
A largada, chegada e cronometragem, devem ser protegidos por “bumping” com
estacas de madeira.
2.5.
O percurso deverá ser sinalizado por bumpings, fitas zebradas ou bandeirolas
dos patrocinadores.
2.6.
Os saltos devem ser evitados, porém sempre que existir um salto em que o piloto
não tenha visão da pista após o salto, deve ser colocados um sinalizador com
bandeira amarela, antes do mesmo para que os pilotos sejam avisados em caso de
acidente na pista.
Art. 3 – Definição,
Organização, Promoção e Supervisão.
3.1.
A FCM fará realizar no ano de 2006, o Campeonato Catarinense de Enduro Cross
Country, que será disputado em no mínimo 03 e no máximo 10 etapas. Poderá ser
incluído nestas etapas a Etapa do Campeonato Brasileiro de Cross Country a ser
realizada neste estado.
3.2.
Todas as competições de Enduro Cross Country válidas para o Campeonato, poderão ser supervisionadas por algum membro
da Comissão de Enduro da FCM.
Art. 4 - Provas.
4.1.
Serão válidas pelo Campeonato Catarinense de Cross Country, as competições
indicadas pela FCM e realizadas em Santa Catarina, mais a Etapa do Campeonato
Brasileiro de Cross Country se esta for realizada no Estado de Santa Catarina.
Esta seguirá o regulamento do Campeonato Brasileiro de Cross Country de 2006.
Portanto esta etapa contará pontos para
o campeonato Catarinense de 2006.
4.2.
Para serem consideradas válidas para cada uma das categorias no Campeonato
Catarinense as etapas indicadas deverão cumprir o que segue, para cada
categoria:
4.3.
Obedecer a este Regulamento e demais normas impostas pela FCM.
4.4.
Para uma bateria de uma categoria ser válida para o Campeonato, ela deverá ter
no mínimo 50% do tempo previsto.
4.5.
Em Caso de chuvas, ou elementos da natureza que forcem o encerramento
antecipado da prova antes dos 50% do tempo necessário, esta poderá ser
transferida ou cancelada, sendo esta decisão tomada pelos Comissários da FCM.
Art. 5 – Taxas de
inscrição de Pilotos e de Provas.
5.1.
O valor a ser cobrado dos pilotos como inscrição será de no máximo R$ 40,00
(Quarenta reais), por categoria cada Categoria do Campeonato. Para a Categoria
Cidade o Valor Mínimo a ser cobrado é de R$ 60,00 (Sessenta Reais).
5.2.
Somente poderão participar da Provas do Campeonato Catarinense de Enduro Cross
Country de 2006, os Pilotos devidamente Filiados/Confederados à FCM/CBM, sob
pena de multa ao clube Organizador. Os pilotos não filiados só poderão
participar da Categoria CIDADE, Esta não fará parte do Campeonato Catarinense
de Cross Country de 2006.
5.3.
Um piloto pode se inscrever em quantas categorias este quiser, desde que
satisfaça os requisitos de cada categoria.
5.4.
Ao assinar a ficha de inscrição, o Piloto exime a FCM, o clube organizador, os
promotores, organizadores e patrocinadores do evento, de toda e qualquer
responsabilidade pôr danos de qualquer espécie que venham a causar a terceiros
ou a si próprios, antes, durante e após o desenrolar da competição.
5.5.
Ao se inscrever na competição, o piloto deverá estar ciente de que é um esporte
de risco, onde estará sujeito a sofrer quedas e sofrer danos pessoais com as
conseqüências advindas e que poderá ser atendido de forma não tão rápida como
deseja, estando o resgate sujeito às condições de deslocamento no terreno onde
se encontra. Não caberá a FCM ou ao organizador qualquer responsabilidade sobre
despesas médicas ou de tratamento referente a provas e pilotos.
5.6.
Taxa de Prova: Será de R$ 500,00 (Quinhentos reais), que será paga pelo
organizador a FCM antecipadamente e esta emitirá a alvará liberatório da prova.
OBS:
O Alvará só será emitido mediante o comprovante de pagamento.
5.7.
Os responsáveis pelo Resultado, ou seja, a empresa contratada para fazer a
Cronometragem e Secretaria de Prova serão contratados pela FCM e pagos pelo
clube organizador. Taxa: R$ 700,00 (Setecentos reais), que será paga pelo
organizador no dia do evento, aos membros da FCM presentes no evento.
5.8.
As provas só poderão ser computadas, pôr profissionais que tenham seus sistemas
de processamento de prova, homologados pela FCM.
5.9.
Será cobrada a taxa de R$ 300,00 (Trezentos Reais) pelo comissário de prova
enviado pela FCM. Taxa será paga no dia do evento ao Comissário, pelo organizador.
5.10.
Fica sob responsabilidade do comissário da FCM o envio do relatório dos pilotos
inscritos e o resultado (classificações dos pilotos nas baterias disputadas em
todas as categorias), com os respectivos mapas de cronometragem para a
Federação Catarinense de Motociclismo.
Art. 6 – Bandeiras de
sinalização.
Os
sinais oficiais devem ser dados por meio de uma bandeira medindo
aproximadamente 750 mm X 600 mm, como segue:
Bandeira |
Significado |
Vermelha,
Agitada |
Parada,
Obrigatória para todos |
Preta
e um quadro com o número do piloto |
Piloto
indicado deve parar no Pit Stop |
Amarela,
Fixa |
Atenção,
Perigo à frente |
Amarela,
Agitada |
Perigo
Imediato, Devagar, Não Ultrapassar |
Azul,
Agitada |
Atenção,
De passagem |
Branca ou um quadro indicando última volta |
Última
volta |
Verde |
Pista
Livre para a largada da bateria |
Xadrez
Preta e Branca, Agitada |
Fim
de Prova ou Treino |
Art. 7 – Categorias de
Disputa.
7.1.
O Campeonato de 2006 será disputado nas seguintes categorias: CADETE, NOVATOS,
LIGHT, OVER 35, QUADRS, NACIONAL, JUNIOR e ESPECIAL.
A
Critério do Clube organizador poderá ser disputada a Categoria Cidade, conforme
consta deste regulamento, seguindo os parâmetros descritos neste regulamento.
7.2.
Categoria CADETE: Será formada por pilotos nascidos no ano de 1990 em
diante, com motos Nacionais ou Importadas, com suspensão traseira mono-choque.
7.3.
Categoria NOVATOS: Será formada por pilotos que no ano da disputa, ou
seja em 2006, tenham feito a primeira filiação junto a federação, com Motos
nacionais de livre cilindrada. E por pilotos que já foram filiados a federação
em anos anteriores ao atual com motos de até 185cc 02 Tempos, e motos de 225cc
de 04 tempos.
7.4.
Categoria OVER 35: Será formada pôr pilotos com 35, (Trinta e cinco),
anos completos antes do início do Campeonato, e Mulheres a partir de 14 anos de
idade. Com Motos Nacionais ou Importadas de qualquer Cilindrada.
7.5.
Categoria LIGHT: Será formada por motos de fabricação nacional de até
330 cc de 04 Tempos, Estas Motos deverão estar com Suspensão, Carburador e
Motor de linha de montagem das mesmas, podendo haver preparação interna destes
itens.
7.6.
Categoria FORÇA LIVRE NACIONAL: Será formada pôr Motos de Fabricação
Nacional até 600 cilindradas 02 e 04 tempos, com preparação livre.
7.7. Categoria JUNIOR:
Será formada pôr Motos de 04 tempos de até 250 cilindradas e 02 Tempos de até
220 Cilindradas.
7.8.
Categoria ForçA lIvre especial: será formada pôr Motos Importadas e
Nacionais de qualquer cilindrada.
7.9.
Categoria QUADRS: Será formada por quadriciclos Nacionais e Importados
de qualquer cilindrada.
7.10.
Categoria Cidade: Será formada por pilotos filiados ou não a FCM com
qualquer tipo de moto com suspensão traseira mono-choque.
Art. 8 – Cronograma das
provas.
8.1.
Abaixo estão descritos os horários de largada de cada bateria e seus tempos de
prova.
8.2.
–SÁBADO:
15:00
às 17:00 horas treinos livres para todas as Categorias.
8.3.
-DOMINGO:
08:30
às 10:00 horas Treinos livres
para todas as Categorias.
10:30 horas | Categoria Cidade | 15 Minutos + 1 Volta |
11:00 horas | Categoria Cadete | 15 Minutos + 1 Volta |
11:30 horas | Categoria Novatos | 20 Minutos + 1 Volta |
12:30 horas | Categoria Junior | 30 Minutos + 1 Volta |
13:15 horas | Categoria Light | 30 Minutos + 1 Volta |
14:00 horas | Categoria OVER 35 | 30 Minutos + 1 Volta |
14:45 horas | Categoria Quadrs | 15 Minutos + 1 Volta |
15:15 horas | Categoria Nacional | 30 Minutos + 1 Volta |
16:00 horas | Força Livre Especial | 45 Minutos + 1 Volta |
Art. 9 – Formação do grid
e área de largada.
9.1.
A largada será formada atrás de uma linha pré-demarcada pelo organizador e a
ordem de escolha da posição no Grid de largada dos pilotos será pela
classificação no campeonato, na primeira prova do ano será através da classificação
do Campeonato do ano anterior, e sorteio para os demais que não participaram do
ano anterior, que será feito pelo organizador.
9.2.
A área de largada deverá ter no mínimo 20 metros de largura e estar sem
obstáculos, em linha reta pôr no mínimo 50 metros.
9.3.
O mínimo de Pilotos para a largada de cada Classe é de 05 (Cinco) pilotos.
9.4.
A largada será pôr categoria, podendo haver mais de uma categoria na mesma
bateria.
Obedecendo
ao seguinte critério: Primeiro Risco, (02 Metros a Frente), Cat. Principal.
Segundo Risco, (02 metros atráz), Cat. Secundária, com diferença de largada de
mais ou menos 30, (trinta), segundos. A Classificação será feita separadamente
para cada categoria.
9.5.
A largada poderá ser dada com sinal luminoso, bandeira ou start-gate, desde que
seja vista pôr todos os pilotos do grid. Para autorizar a largada os pilotos
deverão estar em cima da moto, com a mesma podendo estar ligada, deverá estar
desembreada e os pilotos com a mão esquerda colada ao capacete.
9.6.
Na largada com Start Gate, os pilotos não precisarão estar com a mão esquerda
junto ao Capacete.
9.7.
A área de chegada deverá ser em local de baixa velocidade, bem sinalizado e
pré-determinado.
Art. 10 – Vistoria das
Motos.
10.1.
O clube organizador será responsável pela vistoria técnica das motos, sendo os
seguintes itens devem ser observados:
10.2.
Os manetes de freio e embreagem deverão estar com as “ bolinhas” na ponta, ou
que a moto possua protetor de manetes tipo ACERBIS.
10.3.
A moto não poderá possuir pontas agudas, pneus com parafusos, facão, estribos
desnecessários e etc.
10.4.
O piloto deverá estar equipado com Capacete, Botas, Camiseta de Manga Longa,
Calças especiais de competição, Luvas e Óculos especiais para competição.
10.5.
Todas as motos devem estar com no mínimo 03 números colados, nos locais
específicos. 01 (um) number plate
frontal e dois laterais, com números bem legíveis com no mínimo 15 cm de
altura e 02 cm de traço para cada número. Obedecendo ao seguinte critério de
cores:
10.5.1.
Motos Nacionais:
Fundo
Vermelho e Numeração em Branco.
10.5.2
Motos Especiais de 02 Tempos até 220 cc e 04 Tempos até 250 cc:
Fundo
Preto e Numeração em Branco.
10.5.3 Motos Especiais de
02 Tempos de cilindrada superior a 220 cc e 04 Tempos de cilindrada superior a
250 cc:
Fundo
Verde com numeração em Branco.
10.5.4. Motos da
categoria Over 35 poderão estar com numeração de acordo com os itens 10.5.1,
10.5.2 ou:
Fundo amarelo com numeração
em preto.
10.6.
Os pilotos deverão estar com numeração bem visível, em cores contrastantes, de
acordo com art. 10.5, igual às motos nas costas de acordo com o item 10.5.
11.1.
Os pilotos pontuarão por etapa, independentemente do número de baterias que
tenha em cada etapa, de acordo com a tabela abaixo:
1º lugar = 25 pontos 9º lugar = 07 pontos
2º lugar = 20 pontos 10º
lugar = 06 pontos
3º lugar = 16 pontos 11º
lugar = 05 pontos
4º lugar = 13 pontos 12º
lugar = 04 pontos
5º lugar = 11 pontos 13º
lugar = 03 pontos
6º lugar = 10 pontos 14º
lugar = 02 pontos
7º lugar = 09 pontos 15º
lugar = 01 ponto
8º lugar = 08 pontos
11.2.
Para os pilotos que largarem na Bateria, será atribuído um Bônus de 5 pontos em
cada prova.
11.3.
No final do Campeonato para os pilotos que ganharam bônus em todas as provas,
será dado mais um bônus de 10 pontos.
11.4.
Para um piloto pontuar, este terá que ter completado 50 % das voltas do líder.
11.5.
Ao final do Campeonato, será proclamado Campeão, o piloto que houver somado o
maior número de pontos, em cada categoria. Somando-se a estes os bônus que
serão dados a cada prova.
11.6.
Em caso de empate no total de pontos entre dois ou mais competidores de uma
categoria, o critério de desempate para definir o Campeão será: melhor
colocação para quem tiver maior número de primeiros lugares. Persistindo o
empate, passa-se a considerar o maior número de segundos lugares e assim
sucessivamente. Se mesmo assim persistir o empate, será declarado campeão o
piloto mais bem colocado na última etapa.
11.7. Não
haverá descarte de pontos no campeonato (N-0).
Art. 12 - Premiações.
12.1.
Será obrigatório ao organizador da prova à distribuição mínima dos seguintes
troféus para cada Categoria:
Categoria Cidade | A Critério do Clube Organizador |
Categoria Cadete | 06 Troféus |
Categoria Novatos | 08 Troféus |
Categoria Junior | 06 Troféus |
Categoria Light | 08 Troféus |
Categoria OVER 35 | 08 Troféus |
Categoria Quadrs | 06 Troféus |
Categoria Nacional | 08 Troféus |
Força Livre Especial | 06 Troféus |
12.2.
A Premiação será feita em área específica para o pódio logo após o término de
cada bateria. Não haverá premiação em dinheiro para as Categorias do Campeonato
Catarinense tampouco para a Categoria Cidade.
Art. 13 – Deveres do
Piloto.
13.1.
É dever de todos os pilotos nas competições:
13.2.
Manter o mais alto espírito desportivo para com os demais concorrentes, antes,
durante e após a competição.
13.3.
Auxiliar outro piloto em caso de acidente com danos físicos.
13.4.
Comunicar a Organização sobre estes acidentes.
13.5.
Manter o espírito de competição sadia e amigável, evitando atos que possam
prejudicar ou conduzir a acidente aos demais concorrentes.
Art. 14 – Deveres da
Organização.
14.1.
Dispor de quantidade suficiente de sinalizadores, com idade mínima de 16 (dezesseis)
anos, munidos de bandeiras nas curvas e locais de pouca visibilidade para os
pilotos. Quantidade sugerida: dez sinalizadores.
14.2.
Fornecer toda infra-estrutura necessária para realização do evento.
14.3.
Os organizadores devem ter tanto nos treinos como na prova, pelo menos 02,
(Duas), ambulâncias com enfermeiros e macas.
14.4.
A Organização de Prova deverá recolher ao final da etapa ou bateria, todas as
motos que ainda se encontrem no circuito, paradas pôr defeito ou imobilizadas
pelo terreno, trazendo-as até o local de largada ou algum ponto do circuito
indicado pelo piloto. Não será permitido o reboque de motos durante a
competição. O piloto que sofrer dano pessoal grave durante a competição deverá
ser retirado ou socorrido de forma mais rápida e segura possível para o
acidentado e os demais participantes.
14.5.
Divulgar no Final de cada bateria o resultado desta dando o prazo máximo de 15
minutos após a divulgação para a impetração de protestos.
14.6. Check List Cross Contry
2006 – Federação / Clube
·
Providenciar alvarás
pertinentes como Polícia Militar, Polícia Civil, ECAD, Prefeitura Municipal,
Bombeiros, etc..
·
Autorizações para
tráfego em áreas particulares.
·
Policiamento.
·
Elaboração e demarcação
da Prova em geral.
·
Colocação e
recolhimento do material de sinalização.
·
Divulgação do evento
com cartazes e mídia local.
·
Estacas de Bumping.
·
Sala de imprensa com 01
linha telefônica e um fax, conecção de Internet.
·
Sala de secretaria com
fotocopiadora e quadro de avisos.
·
Sala ou Barraca de
Apuração com proteção de chuva.
·
Ofício ao Hospital mais
próximo para plantão.
·
Parte Médica /
Enfermagem/ Ambulâncias.
·
Pessoal de trabalho em
pista com treinamento anterior.
·
Montagem cenográfica do
evento.
·
Montagem do Podium.
·
Sonorização dos Box,
Largada e Chegada e Podium.
·
Infra-estrutura
Alimentar e Higiênica apropriada para o evento.
Não
caberão protestos por parte dos organizadores sobre os itens previstos neste
artigo.
Art. 15 – Regulamento
Complementar.
15.1.
No Regulamento Complementar, deverá constar OBRIGATORIAMENTE característica
particular da Prova, programação e autoridades da prova..
16.1. Os protestos contra
pilotos, motocicleta, atitude antidesportiva e resultados deverão ser feitos
por escrito pelo piloto ou chefe de equipe e entregue ao Diretor de Prova, até 15
minutos após o encerramento da bateria.
16.2.Todos
os protestos devem ser ESPECÍFICOS POR ITEM e acompanhados de uma taxa no valor
de dois salários mínimos vigentes.
16.3.Os
protestos serão avaliados pelo Júri da Prova; no caso da procedência o valor
será devolvido ao reclamante, caso contrário, reverterá a favor da F.C.M., ou
no caso de reclamação técnica 50% para a equipe da moto reclamada.
16.4.Não cabem protestos
contra decisões das autoridades da prova.
16.5.Conforme estatutos da
C.B.M. e Código disciplinar da FIM para recurso da decisão do Júri da Prova o
reclamante deverá encaminhar seu recurso a Comissão Disciplinar no prazo de 5
dias e acompanhado do valor de 10 salários mínimos.
16.6.No caso de recurso
contra decisão da Comissão Disciplinar o recurso deverá ser encaminhado até 10
dias após sua divulgação ao Superior Tribunal Esportivo e acompanhado do valor
de 20 salários mínimos.
16.7.Os
casos omissos a este regulamento serão julgados de acordo com os regulamentos
da F.C.M., C.B.M., F.I.M., e Código Brasileiro de Justiça e Disciplina
Desportiva.
Art. 17 – Verificação de
Motocicletas.
17.1.
As Motocicletas inscritas poderão ser vistoriadas a qualquer momento, antes,
durante e depois da prova, por quem de direito, podendo o piloto se
desclassificado no primeiro e segundo caso de irregularidade e excluído no
terceiro. As motocicletas que estiverem em desacordo com as especificações
técnicas serão desclassificadas sem prejuízo de outras sansões mais graves, e
suspensão de acordo com a portaria 877 do Exmo. Sr. Ministro da Educação e
cultura, datada de 31.08.1779.
17.2.
Na vistoria técnica é primordial a verificação dos itens de segurança. Todavia
podem ser vistoriados quaisquer outros itens visíveis de motor, chassis e
demais componentes.
17.3.
O exame procedido antes da prova e treinos, não torna válida qualquer
irregularidade existente na motocicleta e que venha ser contestada
posteriormente.
Art. 18 – Casos Omissos:
18.1.
Os casos omissos serão decididos pela Comissão de Enduro e Rally da FCM.
Art. 19 – Alteração:
19.1.
Este regulamento só pode ser alterado no todo ou em parte, através de adendos
emitidos pela Comissão de Enduro e Rally da FCM, devidamente autorizados, na
medida que se fizer necessário, sempre preservando os direitos adquiridos.
CÓDIGO
DISCIPLINAR
Das Infrações contra pessoas
Das Ofensas Físicas
Art. 1º - Praticar vias de fato:
I
- Contra pessoa vinculada à entidade ou associação por fato ligado ao
motociclismo.
PENA: suspensão de trinta (30) a cento e oitenta
(180) dias;
II
- Contra membro de órgão ou poder do Conselho Técnico Desportivo Nacional, de
entidade e da Justiça Desportiva, por fato ligado ao motociclismo.
PENA: suspensão de um (1) a dois (2) anos e
eliminação na reincidência;
III
- Contra diretor de prova ou auxiliar em função.
PENA: suspensão de sessenta (60) a trezentos e
sessenta (360) dias; na reincidência, de trezentos e sessenta (360) a
setecentos e vinte (720) dias, até eliminação.
Art. 2º - Para os efeitos
do disposto no inciso III, o diretor de prova e os auxiliares são considerados
em função desde a escalação até o término do prazo fixado para a entrega dos
documentos do evento na entidade.
Art. 3º As vias de fato, quando praticadas por
diretor de prova ou auxiliar em função, observado o disposto no artigo
anterior, serão punidas com a pena de noventa (90) a trezentos e sessenta (360)
dias de suspensão.
DAS OFENSAS MORAIS
Art. 4º - Ofender
moralmente pessoa vinculada à associação ou entidade, por fato ligado ao motociclismo.
PENA: suspensão de dez (10) a noventa (90) dias.
Art. 5º - Manifestar-se de
forma desrespeitosa, ou ofensiva, contra membros do Conselho Técnico Desportivo
Nacional (CTDN), do Conselho Regional de Desportos (CRD), dos poderes das
entidades dirigentes e da Justiça Desportiva, ou ameaça-los de mal injusto e
grave.
PENA: suspensão de trinta (30) a cento e oitenta
(180) dias.
Parágrafo único – Quando a manifestação for feita por
meio da imprensa, rádio ou televisão, a pena será de sessenta (60) a trezentos
e sessenta (360) dias.
Art. 6º - Atribuir fato
inverídico a membros ou dirigentes do Conselho Técnico Desportivo Nacional
(CTDN), do Conselho Regional de Desportos (CRD), das entidades dirigentes e da
Justiça Desportiva.
PENA: suspensão de sessenta (60) a cento e oitenta
(180) dias.
Art. 7º - Manifestar-se de
forma desrespeitosa, ou ofensiva, contra a associação, membros dos seus poderes
ou contra diretor de prova, em razão de suas atribuições.
PENA: suspensão de trinta (30) a cento e vinte (120)
dias.
Art. 8º - Ofender
moralmente diretor de prova ou auxiliar em função.
PENA: suspensão de dois (2) a cinco (5) eventos,
quando o autor for atleta, ou de vinte (20) a sessenta (60) dias, quando forem
outros os autores.
Parágrafo único – Para os efeitos deste artigo,
aplica-se o disposto no artigo 2.
Art. 9º - A ação
disciplinar relativamente às infrações previstas nos artigos 4 a 7 deverá ser
precedida de interpelação, quando o ato punível for veiculado pela imprensa,
rádio ou televisão.
Das Infrações relativas
à Competição
Das Infrações dos
Atletas
Art. 10º - Proceder, desleal ou
inconvenientemente durante a competição.
PENA: suspensão de um (1) a dois (2) eventos e multa.
Art. 11º - Reclamar, por
gestos ou palavras, contra as decisões da direção de prova.
PENA: suspensão de um (1) a três (3) eventos e multa.
Art. 12º - Desrespeitar,
por gestos ou palavras, o diretor de prova ou seus auxiliares.
PENA: suspensão de um (1) a quatro (4) eventos ou
multa.
Art. 13º - Praticar ato
violento.
PENA: suspensão de um (1) a dois (2) eventos ou
multa.
Parágrafo único – Se da jogada resultar lesão ao
adversário que o impossibilite de prosseguir no evento, a pena será de
suspensão de dois (2) a seis (6) eventos.
Art. 14º - Praticar ato de
hostilidade contra o adversário.
PENA: suspensão de um (1) a três (3) eventos ou
multa.
Art. 15º - Praticar vias de
fato contra companheiro de equipe ou componente de equipe adversária.
PENA: suspensão de dois (2) a quatro (4) eventos.
Parágrafo único – Se da infração resultar lesão corporal
grave, a pena será de suspensão de trinta (30) a noventa (90) dias.
Art. 16º - Tentar impedir,
por qualquer meio, o prosseguimento de um evento.
PENA: suspensão de cento e vinte (120) a trezentos e
sessenta (360) dias.
Art. 17º - Participar de
rixa, conflito ou tumulto, durante o evento.
PENA: suspensão de dois (2) a quatro (4) eventos.
Art. 18º - Assumir atitude
contrária à disciplina ou à moral desportiva, em relação a componente de sua
representação, representação adversária ou de espectador.
PENA: suspensão de um (1) a quatro (4) eventos e
multa.
Art. 19º - Dar ou
transmitir instruções a atletas dentro da pista ou nas linhas limítrofes,
durante o evento; assumir em praças de desportos, atitude inconveniente ou
contrária à disciplina ou à moral desportiva.
PENA: multa a ser definida pelo Júri de Prova ou
suspensão de vinte (20) a sessenta (60) dias
Multas
As multas terão o valor inicial de R$ 500,00
(quinhentos reais) para primeira aplicação e em caso de reincidência o valor
será o dobro da última multa aplicada.
Comissão de Rally e Enduro da FCM -
Janeiro de 2006
Mais informações sobre a modalidade
07/10/19 Etapa foi realizada nos dias 05 e 06
02/08/19 Prova reuniu mais de 50 pilotos
24/07/19 Primeira etapa acontece em Rio Negrinho
22/07/19 Etapa acontece em Rio Negrinho
09/06/18 As etapas seguem no sábado e domingo, no Tocantins
23/04/18 Prova teve início no dia 12 e a final no dia 15
05/06/17 Piloto catarinense é bicampeão da terceira edição do Rally Baja Jalapão 500
20/11/13 Ricardo Martins é bicampeão brasileiro de Rally Cross Country
17/10/13 Joinville recebe agora a terceira etapa do Catarinense de Cross Country