CAMPEONATO CATARINENSE DE SUPERCROSS
EDIÇÃO
2006
R
E G U L A M E N T O
Art.1º - A Federação Catarinense de
Motociclismo - FCM, única Entidade, por força de lei capacitada a dirigir,
coordenar, planificar, autorizar e supervisionar as atividades motociclísticas
no Estado de Santa Catarina fará realizar a Edição do Campeonato Catarinense de
Supercross – 2006, de acordo com o Código Brasileiro de Justiça e Disciplina
Desportiva, com os Códigos e Regulamentos da Confederação Brasileira de
Motociclismo e com o presente Regulamento específico.
Art.2º - O Campeonato será aberto a todos
os pilotos portadores da licença de concorrente expedida pela Federação
Catarinense de Motociclismo e Confederação Brasileira de Motociclismo ou não,
sendo que o piloto de outro Estado, bem como piloto que não seja filiado a FCM
não marcará pontos para o Campeonato, tendo direito somente a Premiação da
prova (pecuniária e troféu).
Parágrafo
único: O Campeonato constará de no mínimo 03 Etapas e no máximo de 05 Etapas.
Art. 3º - O Campeonato Catarinense de
Supercross será disputado nas seguintes classes, cabendo somente à FCM a
homologação para o Campeonato das baterias com menos de 5 (cinco) pilotos
inscritos:
Classe |
Acima de (cc) |
Até (cc) |
Idade Mínima |
Idade Máxima |
50cc |
55cc 2T e 100cc 4T |
- |
Nascidos em 1996 (em diante) |
|
65cc |
- |
65cc (2 tempos) |
7 anos |
12 anos |
85cc |
70cc (2 tempos) 75cc (4 tempos) |
85cc (2 tempos) 125cc (4 tempos) |
11 anos |
15 anos |
Livre Nacional |
180cc (2 tempos) 125cc (4 tempos) |
200cc (2 tempos) 400cc (4tempos) |
14 anos |
45 anos |
Inermediária |
125cc (2 tempos) 175cc (4 tempos) |
250cc (2 tempos) 650cc (4 tempos) |
14 anos |
45 anos |
MX 2 |
85cc (2 tempos) 175cc (4 tempos) |
125cc (2 tempos) 250cc (4 tempos) |
14 anos |
45 anos |
MX 3 |
100cc (2 tempos) 175cc (4 tempos) |
250cc (2 tempos) 450cc (4 tempos) |
Mulheres 14 anos Homens 35 anos |
Mulheres 55 anos Homens 55 anos |
Força Livre Especial |
125cc (2 tempos) 175cc (4 tempos) |
250cc (2 tempos) 650cc (4 tempos) |
15 anos |
45 anos |
Parágrafo
1º - Para o cálculo
da idade do piloto, será observada a idade que o mesmo possua no dia 1º de
janeiro de 2006.
Parágrafo
2º - Pilotos com
motos 85cc devem ter sua participação nas categorias especiais (Intermediária,
125cc e MX 1) autorizadas pelo Júri da Prova que avaliará sua
participação baseando-se na garantia de sua segurança, bem como dos outros
concorrentes.
Parágrafo
3º - Motos para a
Força Livre Nacional têm preparo livre, devendo ser mantidos apenas quadro e
motor da mesma linha de fábrica. É permitido intercâmbio de peças procedentes
de motos especiais de competições (importadas).
Parágrafo
4º - As motos de
50cc devem usar rodas de 10 polegadas, sendo permitido o uso de até 12
polegadas na dianteira. As motos devem ter marcha única. Podem participar motos
com câmbio desde que lacradas em uma única marcha.
Parágrafo
5º - É obrigatório
o uso de números frontais, laterais bem como um número dorsal que deve ser
confeccionado de forma legível e em material durável.
Parágrafo
6º - É proibida a
coincidência de números das motos especiais (Força Livre Especial, MX2, MX3 e
Intermediária), mesmo que os pilotos estejam inscritos em categorias diversas.
Parágrafo
7º - A escolha dos
números deve observar o ranking nacional ou reservas junto a CBM. Estes têm
preferência sobre a escolha/reserva junto a FCM devendo o piloto que não fizer
parte do ranking, em caso de coincidência, efetuar a troca do seu número.
Parágrafo
8º - O piloto ao
escolher um número para competição, não poderá trocá-lo durante o campeonato,
salvo se expressamente autorizado pela diretoria da FCM, sob pena de punição.
Parágrafo
9º - Os números das
motocicletas devem obedecer ao padrão, como segue:
Classe |
Cor do Fundo |
Cor do Número |
50cc |
Fundo Branco |
Números Pretos |
65cc |
Fundo Branco |
Números Pretos |
85cc |
Fundo Branco |
Números Pretos |
Nacionais |
Fundo Vermelho |
Números Brancos |
Força Livre Especial |
Fundo Verde |
Números Brancos |
MX2 |
Fundo Preto |
Números Brancos |
MX3 |
Fundo Amarelo |
Números Pretos |
Parágrafo
10º - A categoria
"Intermediária" é privativa à participação de pilotos iniciantes,
estreantes, novatos ou intermediários. A avaliação deste é única e
exclusivamente da FCM. O objetivo é priorizar a participação de pilotos
iniciantes no esporte ou que não tenham condições técnicas de participar das
categorias profissionais.
Cabe
somente à F.C.M. determinar
quais e quantos pilotos ascenderão de categoria. Os critérios serão baseados
em:
a)
colocação nos campeonatos;
b)
número de vitórias; e,
c)
condição técnica do piloto.
O piloto
graduado que ficar por 05 (cinco) anos fora de competições oficiais pode
retornar à categoria "Júnior" se assim o desejar. Casos excepcionais
devem ser consultados junto a FCM para avaliação.
Parágrafo
11º - as
motocicletas que durante a competição ficarem fora da prova por problemas
mecânicos, físicos ou qualquer outro que possa surgir, só poderão retornar a
área do box após o término da corrida e liberação da pista pelo Diretor da
prova, sob pena de desclassificação. É responsabilidade do piloto retirar da
pista a motocicleta avariada e deixá-la em lugar que não ofereça risco aos
competidores e aos membros de sua equipe.
Parágrafo
12º - após o
término dos treinos os pilotos e suas motocicletas deverão dirigir-se
imediatamente aos boxes, sendo-lhes proibida a permanência em qualquer área da
pista.
Parágrafo
13º - após as
competições, os pilotos que fizerem jus à premiação devem dirigir-se
imediatamente ao pódio para premiação, onde é proibido ao piloto
apresentar-se sem camisa ou descalço.
Parágrafo
14º - não será
permitido a pilotos ou mecânicos experimentar ou trafegar com suas motocicletas
na área de box, sob pena de desclassificação. As motocicletas deverão ser
empurradas com o motor DESLIGADO na área de boxes. Na área de testes será
permitido ao piloto ou seu mecânico a pilotagem com o devido equipamento de
segurança.
Parágrafo
15º - o piloto
deverá conhecer e respeitar os horários de treinos e corridas que deverão estar
afixados no quadro de avisos e serem divulgados pelo sistema de som.
Parágrafo
16º - Em caso de
acidente, caso o piloto necessite remoção, o mesmo será encaminhado ao hospital
mais próximo, com retorno imediato da ambulância à pista.
As
despesas decorrentes da internação são de responsabilidade do piloto, ou de seu
responsável, ficando isentos de qualquer responsabilidade os patrocinadores,
promotores, organizadores, motoclubes ou FCM. Deve o piloto obrigatoriamente
providenciar convênio médico, sabendo que sua participação neste esporte de
risco o expõe a possibilidade de quedas e lesões.
Art.
4º - A duração de
prova será a seguinte:
a) 50cc 1 bateria de 8 min + 1v
b) 65cc 1 bateria de 10 min + 1v
c) 85cc 1 bateria de 12 min + 1v
d) Força
Livre Nacional 1 bateria de 12 min + 1v
e)
Intermediária 1
bateria de 12 min + 1v
f) MX 3 1 bateria de 12 min + 1v
g) MX2 1 bateria de 15 min + 1v
h) Força
Livre Especial 1 bateria de 16 min + 1v
Art. 5º - Motocicletas - Veículo com duas
rodas marcando somente um traço sobre o solo.
Parágrafo
único - Escolha da
Motocicleta:
É
permitido o máximo de duas motocicletas para cada piloto.
Os pilotos
podem trocar de motocicleta entre e durante os treinos, porém devem efetuar a
troca dentro da zona de espera (parque fechado). De modo que nunca possua duas
motocicletas dentro do circuito.
Para a
troca de motocicleta entre as provas, a escolha final será feita 10 (dez)
minutos antes da largada de cada prova.
Art. 6º - Percurso
Parágrafo
1º - Especificações
de Percurso
O
percurso, que deverá ser homologado pela F.C.M..
Para as
classes 65cc e 50cc o circuito poderá ser alterado entre 1/2 e 2/3 do traçado
original.
A pista
não será aprovada se atravessar rios, brejos, etc. ou se houver muitos
pedregulhos e pedras. O percurso deve ser livre de pedra e o uso de concreto é
proibido. Com exceção da área de partida (gate).
Para
percursos abertos deve ser dada especial atenção para o sistema de drenagem de
água nas partes baixas.
A largura
da pista na zona de aterrissagem deve ser sempre um metro, no mínimo, maior que
a zona de salto.
As pistas
deverão ser construídas utilizando o maior número possível de curvas com ângulo
reto, evitando-se o uso de escoras.
Parágrafo
2º - a segurança
dos pilotos, espectadores e oficiais, deve ser prioridade máxima quando da
construção dos obstáculos da pista.
A largada,
a chegada, os boxes e todas as áreas ao redor da pista, onde a permanência de
pessoas é permitida, devem ser protegidas por uma cerca. Esta cerca entre os
espectadores e a pista deve ser forte e alta o suficiente para conter o
público.
É proibido
o uso de cães de guarda nas áreas restritas aos pilotos, mecânicos,
sinalizadores, imprensa e representantes das fábricas.
Em cada
lado da pista deve haver uma zona neutra de segurança com pelo menos 2 metros
de largura para a proteção do público e pilotos. Esta zona é definida como área
entre a cerca (ou obstáculo natural) e as faixas de demarcação da pista, também
denominadas de bumpings.
Todo o
traçado deve ser delimitado por faixas, sendo que o uso de cordas para tal
finalidade é proibido. As estacas para fixação das faixas devem ser de madeira
leve ou material flexível, e a altura máxima deve ser de 500mm acima do solo e
a mínima de 200mm.
A pista
deve ser irrigada apropriadamente, se necessário, em tempo hábil antes da prova
e entre treinos e baterias para garantir condições adequadas, protegendo o
público e pilotos contra a poeira.
Em
hipótese alguma será tolerado o uso de cercas de arame farpado.
Parágrafo
3º - Segurança do
piloto
O traçado
da pista deve priorizar a segurança do piloto.
Especial
atenção deve ser dada na confecção dos saltos e no ângulo dos mesmos.
Acabamento final nos saltos deverão ser feitos com ajuda de
um piloto credenciado previamente escolhido.
Fardos de
feno ou outro material para absorção de impactos, para proteção dos
competidores, devem ser colocados em todos os obstáculos, tais como postes,
paredes, pedras, etc e em zonas de escapes.
Deve-se
respeitar uma distancia mínima de 3 metros entre as pistas. Se esta distancia
não puder ser respeitada por causa do limite de espaço, fardos de feno deverão
ser colocados para separar as pistas, mas pelo menos uma zona neutra de 1 metro
entre as pistas deve ser respeitada.
Parágrafo
4º - Inspeção
A inspeção será feita, por um comissário da FCM, quando todo
traçado deverá estar completamente pronto, com obstáculos, cercas, e iniciado
os trabalhos de combate à poeira com antecedência mínima de 10 dias.
Uma
segunda inspeção poderá ser feita 01 dia antes do inicio do evento pelo Diretor
de Prova e, se possível, por um piloto indicado. Para aprovação todo o circuito
deverá estar demarcado com faixas, cercado com cerca lisa ou tela, torres de
locução e cronometragem armadas, boxes cercados, instalações para autoridades
prontas, sistema de fornecimento de energia elétrica ligado, sanitários para
publico, pilotos e autoridades em funcionamento, dando apenas continuidade aos
trabalhos de irrigação e drenagem da pista.
Art. 7º - Oficiais
O
Presidente e os Membros do Júri serão nomeados pela Comissão de Motocross e
Supercross da FCM.
Se um
membro do Júri estiver impossibilitado de comparecer ao evento a tempo, o
Presidente do Júri deverá nomear um substituto.
O Diretor
de prova será nomeado pela Comissão de Motocross e Supercross da FCM.
Art. 8º - Regulamento Suplementar
O
Regulamento suplementar deve conter as informações específicas pertinentes a
cada etapa.
Art. 9º - Condições de inscrição
As
inscrições serão realizadas somente na secretaria da prova. Deverão para tanto
ser obedecidos os horários afixados no quadro de avisos da secretaria.
Só será
permitida a entrada de pilotos na pista, para os treinos, após a realização da
inscrição e inspeção da motocicleta (vistoria técnica). Para inscrição o piloto
deverá apresentar documento de identidade acompanhado da licença de
piloto.
Em
hipótese alguma será devolvido o valor pago na inscrição.
O piloto
que não comprovar sua filiação junto a CBM, pagará, no momento da inscrição,
além do valor previsto para a categoria mais uma vez o mesmo valor a título de
“licença avulsa” para participar da prova.
Ao assinar
a ficha de inscrição o piloto estará autorizando, expressamente o uso de seu
nome e imagem para fins comerciais, publicitários e jornalísticos com caráter
desportivo e ligados ao motociclismo.
O piloto
que informar como seu o nome de outrem, sendo este filiado ou não, no momento
da inscrição, ficará suspenso das atividades de F.C.M. pelo prazo previsto no
Código Brasileiro de Justiça e Disciplina Desportiva.
O
piloto inscrito, que permitir que outro piloto participe da prova com seu
nome, utilizando sua inscrição, será punido automaticamente com uma prova
além de ser desclassificado da prova onde for verificada a infração. Na mesma
pena incorrerá o piloto que utilizar o equipamento ou da inscrição de outrem
para participar da prova.
Art.
10º - Treinos
Durante os treinos, cada piloto poderá utilizar somente as
motocicletas (no máximo duas) examinadas e aprovadas na inspeção técnica sob o
seu respectivo nome e numero de largada. Uma motocicleta só pode ser
apresentada na inspeção técnica sob o nome de um piloto apenas.
Em caso do
traçado ser alterado durante o curso do evento todos os pilotos devem ter a
possibilidade de pelo menos uma volta de inspeção no novo traçado.
Durante os
treinos as largadas coletivas são proibidas.
Os treinos
são proibidos dentro de uma hora antes da largada da corrida da mesma classe, a
menos que uma permissão seja dada pelo diretor de prova por razões específicas.
Todas as
motocicletas devem, tanto nos treinos como nas provas, estar equipadas com
numerais frontais e laterais, nas cores da respectiva classe, bem como o piloto
deverá ter número na camisa ou colete e estes devem ser em cores contrastantes
com os numerais.
Art.
11º - Dia Anterior
a Competição - Treinos Livres
Quando a
programação de cada Etapa envolver mais que um dia, duas sessões de treinos
livres deverão ser organizadas.
No caso de
uma classe possuir mais de 50 pilotos inscritos e aprovados na inspeção
técnica, os mesmos deverão ser alocados em 2 (dois) grupos da seguinte forma:
Na primeira etapa do campeonato, de acordo com a classificação do campeonato no
ano anterior, alternando-se a partir do melhor colocado no ano anterior no
grupo "A", o segundo melhor no grupo "B" e assim
sucessivamente, os demais pilotos serão distribuídos por sorteio; A partir da
segunda etapa do campeonato, de acordo com a classificação do campeonato no ano
corrente, alternando-se a partir do melhor colocado no campeonato até a etapa
anterior no grupo "A", o segundo melhor no grupo "B" e
assim sucessivamente, os demais pilotos serão distribuídos por sorteio, ou por
distribuição a cargo do júri, sempre observando o equilíbrio técnico dos
grupos.
É proibida
a troca de grupos.
O número
máximo de pilotos por grupo é de 50 (cinqüenta) pilotos.
Caso o
número de pilotos inscritos e aprovados seja impar, o grupo "A"
ficará com um piloto a mais que o grupo "B".
Art. 12 - Dia da Competição – Treino Livre
de Largada
Será
realizada no mínimo uma sessão de treino livre de largada com duração e
horários informados no quadro de avisos da Secretaria de Prova.
Art. 13 – Provas
As provas
serão organizadas conforme previsto no art. 4º deste regulamento e serão
realizadas em horário e ordem informadas no quadro de avisos da Secretaria de
Prova. A organização poderá juntar uma ou mais categorias tanto nos treinos
quanto nas provas, sendo que a classificação e a premiação serão consideradas
em separado.
Cabe
somente a F.C.M. definir quando houver, o agrupamento de categorias em mesma
bateria.
Art. 14 - Procedimento de Largada
Antes de
cada largada, o seguinte procedimento será aplicado na zona de espera.
Dez
minutos antes da largada: Todas as motocicletas devem estar na zona de espera,
a penalidade para esta violação de regulamento é a exclusão da bateria em
questão.
Somente
uma pessoa (mecânico ou chefe de equipe) poderá acompanhar o piloto na pista,
somente durante a duração da respectiva bateria, devendo permanecer na área
delimitada como Pit Stop.
Cinco
minutos antes da Largada: Após um sinal do comissário, todos exceto os pilotos
e 01 (um) mecânico por piloto devem deixar a zona de espera.
Depois
disso: Após a decisão do Diretor de Prova e depois de um sinal, os pilotos
deverão deixar a zona de espera para procedimento no gate de largada. O
mecânico deverá permanecer na zona de espera até que a largada seja efetuada.
A ordem de
largada dos pilotos, no gate, é determinada pelos resultados das
baterias classificatórias, ou resultado do campeonato.
Não é
permitida uma segunda fila no Campeonato Catarinense de Supercross, devendo o
gate de largada possuir 40 (quarenta) posições.
Uma vez
que o piloto tenha tomado sua posição no gate de largada, ele não pode
mais mudar de posição, voltar a zona de espera ou receber assistência antes da
largada.
Se o
piloto tem um problema mecânico no gate de largada, ele deve aguardar
por assistência após a largada ter sido efetuada. Após a largada ele pode
receber assistência do seu mecânico apenas, em sua posição. A penalidade por
esta violação de regulamento é a exclusão da bateria em questão.
Uma
largada coletiva será feita com os motores ligados. O comissário levantará uma
bandeira verde, momento a partir do qual os pilotos estão sob seu controle, até
que todos os pilotos estejam sobre a linha de largada.
Quando
todos os pilotos estão sobre a linha de largada, o comissário levantará uma
placa com "15 segundos", durante os 15 segundos. No final dos 15
segundos, ele levantará uma placa com "5 segundos" e o gate
irá desarmar entre 5 e 10 segundos após mostrada a placa de "5
segundos".
A FCM irá
designar uma pessoa para controlar o momento de liberação do gate de
largada.
Um
obstáculo deve ser montado atrás do gate de largada para impedir que os
pilotos se afastem do gate de largada. A moto não poderá estar a mais de
50cm do gate.
A área em
frente ao gate de largada será restrita e será preparada de modo
consistente, dando condições tão iguais quanto possíveis para todos os pilotos.
Ninguém exceto os oficiais e fotógrafos serão autorizados a permanecer nesta
área e nenhum tratamento da área é permitido.
Ninguém
exceto pilotos, oficiais e fotógrafos estão autorizados a permanecer na área
atrás do gate de largada. Os pilotos estão autorizados a tratar esta
área, contando que nenhuma ferramenta seja usada ou assistência externa seja
fornecida.
Artigo
15 - Largadas
Falsas
Todas as
largadas falsas serão indicadas por uma bandeira vermelha agitada. Os pilotos
deverão retornar para a zona de espera e a re-largada acontecerá assim que
possível.
Artigo
16 - Reparos e
Substituições
Os pilotos
terão a possibilidade de reparar a motocicleta e substituir o silencioso na
zona de reparos, durante a prova.
Artigo
17 - Parada de uma
prova
O Diretor
de Prova tem o direito, sob sua própria iniciativa, por razões urgentes de
segurança, ou outro caso de força maior, parar uma prova prematuramente ou
cancelar uma parte ou todo o evento.
Se uma
prova é parada a qualquer momento durante a primeira metade do tempo previsto
de prova, haverá uma re-largada completa. Os pilotos retornarão para os boxes e
a re-largada acontecerá 30 minutos após a parada da prova. Mudanças de
motocicletas serão permitidas. A escolha final deve ser feita 10 minutos antes
da re-largada.
Os pilotos
reservas podem participar na re-largada se um ou mais participantes estão
inaptos a participarem ou estão excluídos pelo Diretor de Prova.
O Diretor
de Prova pode excluir um ou mais pilotos, julgados culpados pela parada da
prova de participarem da re-largada.
Se uma
prova é parada após a primeira metade do tempo previsto de prova terem
transcorrido, a prova será considerada completa. A ordem de chegada será
baseada na colocação dos pilotos na volta anterior a que a bandeira vermelha
foi mostrada. Qualquer piloto(s) determinado pelo Diretor de Prova como
responsável pela bandeira vermelha será colocado atrás dos pilotos tendo
completado um número igual ou maior de voltas.
Exceto em
caso de uma falsa largada, uma prova pode ser recomeçada somente uma vez. Se
for necessário parar a prova por mais de uma vez, e se 20 minutos não tiverem
sido transcorrido, ela será considerada nula e inválida.
Art. 18 - Assistência exterior, corte de
percurso
Qualquer
assistência externa no percurso é proibida durante o(s) treino(s)
cronometrado(s) e a(s) prova(s) a menos que seja efetuado por um comissário
designado pelo organizador para garantir a segurança. A penalidade pela
violação desta regulamentação é a exclusão.
Art. 19 - Ao lado da pista, uma área deve
ser reservada para reparos durante a prova. Nesta área específica, as únicas
pessoas autorizadas são os mecânicos, que podem fazer reparos ou ajustes nas
motocicletas durante as provas, o sinalizador e os representantes das fábricas.
Qualquer
parte da motocicleta, exceto o chassis, que deve estar selado, pode ser
modificada, ajustada ou substituída.
A
motocicleta que tiver a descarga, ou a ponteira da descarga avariada durante a
competição poderá parar na área de reparos (pit-stop) e corrigir o defeito. Se
não o fizer o piloto ficará sujeito à penalização de 1 (uma) volta quando a
apuração for manual e em 1 (um) minuto quando a apuração for eletrônica.
Todo
reabastecimento deve ser feito com o motor desligado.
Os
pilotos, entrando na zona de reparos, devem parar antes de retornar para a
pista. A violação a esta regulamentação resultará em exclusão da prova em
questão.
Um piloto
que entrar nos boxes com sua motocicleta durante a prova não será autorizado a
retornar aquela prova.
É proibida
a comunicação via rádio da equipe com o(s) piloto(s).
No gate
o uso de qualquer artificio que não o original para ligar a motocicleta é
proibido.
No gate
de largada, o uso de qualquer dispositivo de ajuda de largada pelos pilotos é
proibido.
Atalhar
o percurso é proibido. A penalidade por tentar tirar vantagem por atalho de
percurso será a exclusão da respectiva sessão de treino cronometrado ou prova.
Se necessário, penalidades adicionais serão decididas pelo Júri.
Art. 20 - Sinais oficiais
Os sinais
oficiais devem ser dados por meio de uma bandeira medindo aproximadamente 750
mm X 600 mm, como segue:
Vermelha,
Agitada |
Parada
imediata, obrigatória para todos |
Preta e
um quadro com o número do piloto |
Piloto
indicado deve parar no Pit Stop |
Amarela,
Fixa |
Perigo,
pilotar devagar |
Amarela,
Agitada |
Perigo
imediato, devagar, não ultrapassar |
Azul,
Agitada |
Atenção,
de passagem |
Branca
com cruz vermelha |
Pessoal
ou veículo de serviço médico na pista |
Verde |
Pista
Livre para a largada da bateria |
Xadrez
Preta e Branca, Agitada |
Fim de
prova ou treino |
A bandeira
verde só poderá ser utilizada por um oficial de largada durante o procedimento
de largada.
A bandeira
azul deve ser usada por oficiais de sinalização suplementares, especializados
para esta bandeira somente.
A idade
mínima para oficiais é 15 anos.
Art. 21 - Travessia das linhas de controle
A hora na
qual uma motocicleta atravessa uma linha de controle será registrada no momento
em que a parte mais avançada da motocicleta atravessar a linha.
Art. 22 - Controle técnico e verificações
O controle
técnico deve ser efetuado de acordo com os procedimentos estabelecidos no
Regulamento Técnico de Supercross e horários estabelecidos nos regulamentos da
CBM e no Regulamento Suplementar do evento.
Art. 23 - Verificação Final
Imediatamente
após a última prova de cada classe, as primeiras 5 (cinco) motocicletas de cada
prova, mais uma escolhida aleatoriamente, poderão ser colocadas em um parque
fechado para controle técnico.
As
motocicletas devem permanecer no parque fechado por 30 minutos após a chegada
do vencedor, em caso de um protesto, ou se verificações adicionais forem
exigidas.
Art. 24 - Custo de um Controle de
Motocicleta Devido a um Protesto
O custo
da desmontagem de uma motocicleta (por motivo de protesto), será de R$ 500,00
(quinhentos reais). Esta taxa deve ser paga pela parte perdedora para o
mecânico do piloto que tenha aberto o motor.
Art. 25 – Resultados
O vencedor
de uma bateria é o piloto que atravessar a linha de chegada à frente dos demais
competidores após o encerramento do tempo previsto para a bateria.
Um piloto
não será classificado se ele:
a) - Não
tiver atravessado a linha de chegada nos 5 (cinco) minutos após a chegada do
vencedor.
b) - Não
tiver completado 50% do número total de voltas completadas pelo vencedor
Se 50% do
número de voltas não corresponder a um número inteiro, então o resultado será
arredondado para o próximo número inteiro.
O vencedor
de uma etapa é o piloto que tenha obtido o maior número de pontos independente
do número de provas que ele terminou.
Se existir
um empate, os pontos marcados na segunda bateria determinarão a ordem da
classificação final do evento.
Todos os
resultados devem ser homologados pelo Júri.
Art. 26 - Pontuação para o campeonato
Catarinense de Supercross
Não haverá
descarte de pontos (N-1), em nenhuma das classes e modalidades.
Cada prova
válida marcará pontos independentes para o campeonato.
O critério
de desempate para o campeonato é o maior numero de vitórias em baterias,
seguido pela melhor colocação na ultima etapa.
Os pontos
serão atribuídos para o Campeonato Catarinense de Supercross - 2005 em cada
bateria válida como segue:
01º Lugar
- 25 Pontos
06º Lugar - 10 Pontos
11º Lugar - 05 Pontos
02º Lugar
- 20 Pontos
07º Lugar - 09 Pontos
12º Lugar - 04 Pontos
03º Lugar
- 16 Pontos
08º Lugar - 08 Pontos
13º Lugar - 03 Pontos
04º Lugar
- 13 Pontos
09º Lugar - 07 Pontos
14º Lugar - 02 Pontos
05º Lugar
- 11 Pontos
10º Lugar - 06 Pontos
15º Lugar - 01 Pontos
Os
protestos contra pilotos, motocicletas e atitude antidesportiva deverão ser
feitos por escrito pelo piloto ou chefe de equipe e entregue ao Diretor de
Prova, até 30 min. após a chegada do primeiro .
Protestos
contra resultados deverão ser feitos por escrito pelo piloto e entregues ao
Diretor da Prova até 30 minutos após a divulgação do resultado final.
Todos os
protestos devem ser ESPECÍFICOS POR ITEM e acompanhados de uma taxa no valor de
R$ 500,00 (quinhentos reais).
Os
protestos serão avaliados pelo Júri da Prova; no caso da procedência o valor
será devolvido ao reclamante, caso contrário, reverterá a favor da F.C.M., ou
no caso de reclamação técnica 50% para a equipe da moto reclamada .
Não cabem
protestos contra decisões das autoridades da prova .
Conforme
estatutos da C.B.M. e Código disciplinar da F.I.M. para recurso da decisão do
Júri da Prova o reclamante deverá encaminhar seu recurso a Comissão Disciplinar
no prazo de 5 dias e acompanhado do valor de 10 salários mínimos.
No caso de
recurso contra decisão da Comissão Disciplinar o recurso deverá ser encaminhado
até 10 dias após sua divulgação ao Superior Tribunal Esportivo e acompanhado do
valor de 20 salários mínimos.
Os casos
omissos a este regulamento serão julgados de acordo com os regulamentos da
F.C.M., C,B.M., F.I.M., e Código Brasileiro de Justiça e Disciplina Desportiva.
Os
primeiros cinco colocados de cada bateria, deverão dirigir-se ao pódio
IMEDIATAMENTE após o término da bateria, sem conceder entrevistas, ou qualquer
outro ato que provoque seu atraso à premiação. Entrevistas coletivas poderão
ser organizadas logo após a premiação, situação na qual torna-se a presença
destes pilotos OBRIGATÓRIA.
Não é
permitido aos pilotos dirigirem-se ao pódio sem camisa ou descalço sendo também
proibido o porte e o consumo de bebida alcoólica na área determinada como pista
bem como na área de solenidade.
Art. 29 - Grade de Premiação
Deverá
estar anexada ao quadro de avisos da Secretaria de Prova. Abaixo quadro com
valores mínimos que pode, ser acrescidos pelo organizador de cada prova;
F.LIVRE |
MX2 |
MX 3 |
Intermediária |
FL Nac |
85cc |
65cc |
50cc |
||
1º |
R$ 500,00 |
R$ 400,00 |
R$ 100,00 |
R$ 100,00 |
R$ 100,00 |
R$ 100,00 |
R$ 100,00 |
R$ 30,00 |
|
2º |
R$ 400,00 |
R$ 300,00 |
R$ 80,00 |
R$ 80,00 |
R$ 80,00 |
R$ 50,00 |
R$ 50,00 |
R$ 30,00 |
|
3º |
R$ 300,00 |
R$ 200,00 |
R$ 50,00 |
R$ 50,00 |
R$ 50,00 |
R$ 50,00 |
R$ 50,00 |
R$ 30,00 |
|
4º |
R$ 200,00 |
R$ 150,00 |
R$ 50,00 |
R$ 50,00 |
R$ 50,00 |
R$ 50,00 |
R$ 50,00 |
R$ 30,00 |
|
5º |
R$ 150,00 |
R$ 100,00 |
R$ 50,00 |
R$ 50,00 |
R$ 50,00 |
R$ 50,00 |
R$ 50,00 |
R$ 30,00 |
|
6º ao 10 |
R$ 150,00 |
R$ 100,00 |
|||||||
Parágrafo 1º -
A FCM poderá, devido às condições climáticas adversas, reduzir os valores
da premiação no Art. 29, bem como os tempos de prova já citados.
Parágrafo
2º - Moeda
Todos os
montantes são mostrados em Reais. Eles são montantes líquidos, do qual nenhuma
dedução é permitida.
Os
pagamentos deverão ser realizados em Cheque ou Dinheiro na secretaria de prova
ao término do evento.
Art. 30 – Troféus
Os
primeiros cinco colocados, de cada bateria válida, serão premiados com troféus
no podium. Pode o organizador aumentar o número de troféus, não sendo permitido
a redução da quantidade neste indicada.
Art. 31 - Premiação do Campeonato
Os
Campeões e Vice-campeões de todas as categorias do Campeonato Catarinense de
Supercross serão, após o final do campeonato, em cerimônia específica para tal
fim, agraciados com troféus respectivos às suas colocações. Na mesma cerimônia,
receberão certificados de classificação os pilotos que terminarem o campeonato
até a sexta colocação.
Art. 32 - Informações complementares como
divisão de grupos e horários das baterias estarão fixados no quadro de avisos.
Art. 33 - Atitudes anti-desportivas do
piloto ou de qualquer membro de sua equipe tornam aquele passível de
desclassificação da prova, sujeitando-o à imediata suspensão nas provas
vindouras até o julgamento do mérito.
Das Ofensas Físicas
PENA:
suspensão de trinta (30) a cento e oitenta (180) dias;
PENA:
suspensão de um (1) a dois (2) anos e eliminação na reincidência;
PENA: suspensão de sessenta (60) a trezentos e sessenta
(360) dias; na reincidência, de trezentos e sessenta (360) a setecentos e vinte
(720) dias, até eliminação.
PENA:
suspensão de dez (10) a noventa (90) dias.
PENA:
suspensão de trinta (30) a cento e oitenta (180) dias.
Parágrafo único – Quando a
manifestação for feita por meio da imprensa, rádio ou televisão, a pena será de
sessenta (60) a trezentos e sessenta (360) dias.
PENA:
suspensão de sessenta (60) a cento e oitenta (180) dias.
PENA:
suspensão de trinta (30) a cento e vinte (120) dias.
PENA: suspensão de dois (2) a cinco (5) eventos,
quando o autor for atleta, ou de vinte (20) a sessenta (60) dias, quando forem
outros os autores.
Parágrafo único – Para os efeitos
deste artigo, aplica-se o disposto no artigo 2.
PENA: suspensão de um (1) a dois (2) eventos e multa.
PENA: suspensão de um (1) a três (3) eventos e multa.
PENA: suspensão de um (1) a quatro (4) eventos ou multa.
PENA: suspensão de um (1) a dois (2) eventos ou
multa.
Parágrafo único – Se da jogada
resultar lesão ao adversário que o impossibilite de prosseguir no evento, a
pena será de suspensão de dois (2) a seis (6) eventos.
PENA: suspensão de um (1) a três (3) eventos ou
multa.
PENA: suspensão de dois (2) a quatro (4) eventos.
Parágrafo único – Se da infração
resultar lesão corporal grave, a pena será de suspensão de trinta (30) a
noventa (90) dias.
PENA: suspensão de cento e vinte (120) a trezentos e
sessenta (360) dias.
PENA: suspensão de dois (2) a quatro (4) eventos.
PENA: suspensão de um (1) a quatro (4) eventos e
multa.
PENA: multa a ser definida pelo Júri de Prova ou
suspensão de vinte (20) a sessenta (60) dias
Art.
20º - Ultrapassar
sob bandeira amarela
PENA:manobra de “stop & go”.O piloto será avisado
por placa com seu número e a palavra “STOP”.Esta placa será mostrada no máximo
por três voltas e se o piloto não parar será desclassificado.Ao receber a placa
o piloto deve se dirigir à zona de assistência e parar por 05 segundos, onde
estiver o comissário com a placa de “Stop”. Findos os cinco segundos, o piloto
será liberado para voltar à competição. Em caso de mais de um piloto serem
penalizados, para primeiro o piloto que tiver se classificado mais rápido e
assim por diante. Caso não haja tempo para a parada.o piloto será penalizado em
30 segundos que será somado a seu tempo de prova, e o piloto sendo
re-classificado de acordo.
As
multas terão o valor inicial de R$ 500,00 (quinhentos reais) para primeira
aplicação e em caso de reincidência o valor será o dobro da última multa
aplicada.
Florianópolis,
maio de 2006.
COMISSÃO
DE MOTOCROSS E SUPERCROSS DA FCM
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