Federação Catarinense de Motociclismo



Pilotos aprovam o Arena Supercross
Texto e fotos: Gerson Coas – Reportagem FCM
 



João Marronzinho Júnior, vencedor
nas cat. SX2 e Força Livre

Galeria de fotos, vídeos e entrevistas da abertura do Arena Supercross

O formato mais “light” adotado pela FCM no seu campeonato de supercross, agora denominado Arena Supercross, agradou parelho. A principal mudança foi na pista mesmo, que utilizou apenas mesas e constelas como obstáculos. No total foram feitas mais de 80 inscrições na etapa de abertura da temporada que teve as baterias disputadas na tarde desse domingo, 7 de maio, em São Bento do Sul.

João da Silva Júnior, o Marronzinho, manteve a sua invencibilidade na temporada em solo catarinense e venceu novamente as duas principais classes, a força livre a SX2, seguido de Alexandro Martins que ainda faturou de ponta a ponta a classe SX3, destinada ao pessoal com mais de 34 anos; na intermediária o ganhador foi Djhony Aquino, Gabriel Gentil venceu na 85cc, Eduardo Rudnick na 65cc e Vinícius Rosa na 50cc. Na nacional Darlan Silva ganhou e está sendo o cara a ser batido na categoria.


Alexandro Martins #91 e João Marronzinho Júnior #2, cat. SX2

Anderson Cidade


Para Onílio Cidade Filho, presidente da FCM, a mudança da radicalidade da pista foi essencial para o sucesso dessa primeira etapa. “A pista ficou de uma forma que todos os pilotos puderam participar, desde o piloto mais profissional até aquele intermediário ou júnior, e também como as categorias de base, 55cc, 65cc, 85cc”, disse ele (veja entrevista completa na sessão vídeos).

A segunda etapa do Catarinense de Arena Supercross já acontece no próximo domingo, dia 14 de maio, em Curitibanos. A pista obedecerá ao mesmo padrão dos saltos, com a vantagem de ser um traçado mais amplo, em formato de “U” com retas maiores, ou seja, bem menos travado!

E assim como as provas do Riffel Motocross, a partir dessa etapa o Arena Supercross terá acompanhamento com atualização imediata de resultados, textos e imagens da competição neste site.



Kurtt Airton Rocha





As baterias inicias da temporada

Poucas alterações nos primeiros colocados ao final da força livre e da SX2. Em ambas deu Marronzinho em primeiro, Martins em segundo e Kurtt Airton em terceiro. Anderson Cidade e Maicon Kraemer permutaram a quarta e quinta colocações. Brás dos Santos foi sexto na força livre e Rafael Reis o sexto da SX2.

Já as primeiras voltas de cada uma das categorias foram bastante diferentes. Na SX2 Martins largou na frente, seguido de Marronzinho, Anderson e Kurtt Airton. Completada a segunda volta, a parede da curva seguinte serviu de bloqueio para um bem sucedido “X” de Marron, que ressaltou, passou por Martins sem esbarrar. Mais atrás Anderson e Kurtt travaram outro duelo pelo terceiro lugar. A disputa encerrou somente quando num toque entre eles, Anderson levou a pior, caindo

Erivaldo da Silva Jr. e Maicon Kraemer

Largada categoria SX3

Djohny Aquino, cat. Intermediária
e desalinhando o suporte do guidão. Kurtt ainda tirou a diferença para Martins, vice-líder, mas sem tempo para tentar a ultrapassagem. Para o vencedor João Marronzinho, as mudanças na modalidade foram bem vindas. “Bem legal, adorei. A pista ficou praticamente um supercross, só que sem perigo algum. Sem triplo, sem duplo, todo mundo anda, todo mundo andou parecido que foi o mais legal. Em todas as categorias houve muitas disputas. Acho que era isso que faltava para esse campeonato crescer... fechou com chave de ouro essa primeira etapa”, disse o piloto.

Na força livre Erivaldo da Silva Jr. fez valer a força da sua Honda 450cc e na largada morro acima fechou a primeira curva ao lado de Marronzinho, que treinou com sua RM-Z 450, mas optou correr com a moto de 250cc. Na seqüência Marron tomou a liderança, seguido de Martins, Erivaldo, Maicon, Anderson e Brás dos Santos, logo superado por Kurtt. Com a pista livre Marron tratou logo de escapar e passou a retribuir ao pedido do público que queria também ver show nos saltos. Destaque para Erivaldo que segurou até a metade da bateria a pressão das KXs pilotadas por Maicon, Anderson e Kurtt. “Nós três estávamos mais forte e no mesmo ritmo, mas não conseguíamos passar o Erivaldo. Aí ele errou na curva que levava à mesa da chegada e nós quatro acabamos nos enroscando”, relatou Anderson . Nesse lance Kurtt foi mais rápido ao levantar e assumiu a terceira colocação. Martins fez a sua parte e terminou em segundo novamente.

As Yamaha 450cc pilotadas por Ari Duarte, Anísio Clasen e Mirko dos Santos tomaram a frente na largada da SX3. Mas logo Martins superou os três e seguiu para a quadriculada. Ari , em segundo, também não foi incomodado, enquanto Anísio teve mais trabalho para ficar em terceiro, pressionado inclusive na volta final por Alencar Krefta, quarto colocado.


Gabriel Gentil, cat. 85cc

Eduardo Rudnick, cat. 65cc

Na intermediária Djohny Aquino liderou os 15 participantes desde a largada. Thell Adur manteve a segunda colocação até os cinco minutos, perdendo o posto para Erivaldo Jr. numa dividida na entrada da reta principal. Depois Rafael Reis o tomou o terceiro lugar. Maicon Kraemer caiu no início da bateria e ficou em quinto.

A 85cc teve Gabriel Gentil ditando o ritmo do início ao fim da bateria, com boa folga para fazer uma graça extra nos saltos para o público. O piloto da casa Éder de Lima ficou em segundo.


Vinícius Rosa, cat. 50cc

Darlam da Silva, cat. Nacional

Na 65cc Marcos Holtmann começou na frente, seguido de Eduardo Rudnick e Talles Hess. Porém Holtmann cometeu um pequeno erro, mas suficiente para Rudnick escapar e ainda perder o lugar para Talles. Mas não demorou para Holtmann recuperar terreno e o segundo lugar. O paranaense Everaldo Bonsenhor Jr. terminou em terceiro, seguido de Tauan Brenner que estreava a sua Polini, marca que usou para ser campeão na classe 50cc. Talles acabou errando e terminou em quinto.

Na 50cc o ganhador foi o garoto Vinícius Rosa, seguido de José Brayan, que após grande esforço na bateria, chorou no pódio revelando sua contrariedade com o segundo lugar. Rodrigo Montagna ficou em terceiro.

Embora não queira mais ser chamado de “sortudo”, pela terceira vez consecutiva nas provas estaduais (duas delas no Riffel MX) Darlam obteve a liderança sem brigar diretamente por ela. Eduardo Appel largou na frente e encaixando melhor os saltos começou abrir. Ainda na segunda volta Fernando Ferreira, que ocupava a vice-liderança, caiu e aí, Darlan assumiu o posto. Quatro minutos depois foi a vez de Appel beijar o solo de São Bento, inicialmente perdendo apenas duas posições. Entretanto ainda na mesma volta tomou mais escorregão que o deixou no final do grupo. Sem os concorrentes próximos, Darlan guiou tranqüilo rumo a mais uma vitória. Fabrício de Souza ficou em segundo e Juarez Alves em terceiro.


 
 
 
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