CAMPEONATO SULBRASILEIRO DE VELOTERRA
MOTOVELOCIDADE NA TERRA
EDIÇÃO 2.006
R E G U L A M E N T O – TÉCNICO E DESPORTIVO
Art. 1º - A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE
MOTOCICLISMO, única Entidade por força de lei capacitada a dirigir,
coordenar, planificar, autorizar e supervisionar as atividades motociclísticas
no Brasil autoriza as federações: Catarinense de Motociclismo, Gaúcha
de Motociclismo e Paranaense de Motociclismo a promover e organizar o CAMPEONATO SULBRASILEIRO DE VELOTERRA 2.006,
de acordo com o Código Brasileiro de Justiça e Disciplina Desportiva, com os
Códigos e Regulamentos da Confederação Brasileira de Motociclismo e com o
presente Regulamento específico.
Art. 2º Pilotos - O CAMPEONATO SULBRASILEIRO DE VELOTERRA 2.006, será aberto a pilotos portadores da licença de
concorrente expedida pela respectiva federação de origem do estado daquele
piloto e Confederação Brasileira.
Parágrafo Único: O CAMPEONATO SULBRASILEIRO DE VELOTERRA
2.006 será realizado em no máximo (O3) etapas, sendo uma em
cada estado, seguindo o seguinte calendário:
19
e 20 Agosto 2.006 – SC/Massaranduba - Abertura;
21
e 22 Outubro 2.006 – RS/A Definir - 2ª
Etapa;
18
e 19 Novembro – PR/Rio Negro – 3ª Etapa (Final).
Art. 3º - Classes: O CAMPEONATO SULBRASILEIRO DE VELOTERRA 2.006, será
disputado nas seguintes classes:
1)
55cc - Motos de 55cc
2T e 100cc 4T .
2) 65cc - Motos de 65cc 2T.
3) 85cc - Motos de 85cc 2T.
4) Street Standard - Motos Nacionais até
125cc 4T com
suspensão bichoque.
5) Nacional até 180cc 2T- Motos Nacionais
até 180cc 2T.
6) Nacional até 250cc 4T – Motos Nacionais até 250cc 4T.
7) 125cc Especial - Motos Nacionais ou Importadas até 125cc 2T e 250cc 4T.
8) Força Livre Nacional - Motos Nacionais com cilindrada livre.
9) Força Livre Especial – Motos Nacionais ou Importadas com
cilindrada livre.
10) Open Nacional -
Motos Nacionais com cilindrada livre.
11) Open Especial – Motos Importadas com cilindrada livre.
Art. 4º - A duração, ordem e horário das largadas
será a seguinte:
a) Nacional
até 180cc 2T c) Open
Nacional/Open Especial g) Street Standard h) Força
Livre Nacional i) 85cc
2T j)
Força Livre Especial |
Bateria
de 10 min + 2 v Bateria
de 15 min + 2 v Bateria
de 12 min + 2 v Bateria
de 15 min + 2 v |
13:00 hs 13:30 hs 14:00 hs 14:30 hs 15:00 hs 15:30 hs 16:00 hs 16:30 hs 17:00 hs 17:30 hs |
Parágrafo Primeiro: Qualquer
das classes previstas, não atendendo às disposições regulamentares e em
decorrência do número de inscritos, poderá ser suspensa definitivamente,
independentemente do número de etapas do campeonato já realizadas. Caso a Federação Organizadora da etapa
tenha outras classes/categorias em seu campeonato, as mesmas terão que ser
encaixadas foras destes horários aqui previstos para o SULBRASILEIRO.
Parágrafo Segundo: A Ordem
das largadas será a mesma durante todo o campeonato e somente em decorrência de
condições climáticas desfavoráveis caberá alteração.
Parágrafo Terceiro: Todo
piloto inscrito deve, obrigatoriamente, realizar ao menos um treino.
Art. 5º - A programação do
evento, com ordem das largadas, deverá estar fixada até o final do último
treino de domingo, no quadro de avisos, obedecendo ao número de pilotos e
informando se haverá classificatórias para qualquer categoria. Um Briefing com
os pilotos, explicando a programação e regulamentos, deve acontecer após os
treinos.
Art. 6º -
Regulamento Técnico
a) Classe Street Standard
1. Permitido o uso de Motocicletas
Nacionais com suspensão traseira tipo bi choque (entende-se como Nacional
quando considerada pela Lei Brasileira como fabricadas no Brasil);
2. Permitido o intercâmbio de
componentes entre as motos que obedeçam a este regulamente;
3. Quando o item é considerado
“livre” permite-se o uso de componentes importados ou de motocicletas nacionais
fora deste regulamento;
4. Por definição entende-se como
item original quando as dimensões e forma são as mesmas das adotadas pelo
fabricante da motocicleta. É facultado a FCM/FPRM e a FGM deliberar em caso de
dúvida;
5. Suspensões dianteiras e
traseiras os componentes internos são “livre”. Não é permitido modificar garfos
dianteiros e balança traseira;
6. Aros originais;
7. Pneus “livres”;
8. Quadro original. Não é
permitido substituir partes. Permitido aliviar peso;
9. O escape deverá estar do lado
original, ter um comprimento mínimo que alcance o eixo da roda traseira e com
somente uma saída com diâmetro máximo de 15 mm;
10. Carburador com no máximo 24 mm de venturi. Proibido modificações no corpo. Permitido troca
de giclês de alta e baixa;
11. Caixa de filtro de ar original. Elemento
filtrante “livre”;
12. Permitido alterar ou substituir guidão,
pára-lamas, carenagens, pedais, assento, coroa, pinhão, corrente;
13. Motor de 125cc com tolerância de 3%. Partes externas não podem ser
modificadas. Partes internas podem ser modificadas. Motores tipo OHC com ano de
fabricação anterior a 1993 não serão permitidos;
14. Nesta categoria as Federações Organizadoras a
seu critério, poderão fornecer o combustível tipo amarela, sendo obrigatório o
uso deste, vedada qualquer alteração ou “adição”;
15. Demais itens não mencionados devem permanecer
originais;
b) Classe Nacional até 180cc 2T
1. Permitido o uso de motocicletas
nacionais (definida pela lei brasileira como fabricadas no Brasil);
2. Permitido o intercâmbio de
componentes entre as motos que obedeçam a este regulamento;
3. Quando o item é considerado
“livre” permite-se o uso de componentes importados ou de motocicletas nacionais
fora deste regulamento;
4. Suspensões,aros, cubos, quadro,
permitido modificações e substituições de acordo com o item 2;
5. Pneus “livres”;
6. Escape “livre” não podendo
ultrapassar 102 dbA de nível de ruído medidos a 6650 rpm e distante 4m da saída
do escape. O escape deverá alcançar distância mínima a 10 cm do eixo traseiro;
7. Carburador “livre”;
8. Caixa e filtro de ar “livre”;
9. Sistema de ignição
“livre”, porém de fabricação nacional;
10. Motor 2T de até 180cc com tolerância de 3%; partes externas permitido
modificações e substituições de acordo item 2. Partes internas “livres”;
11. Permitido o uso de gasolina ou álcool (exceto metilico).
Proibido o uso de nitro metano;
c) Classe Nacional até 250cc 4T
1. Permitido o uso de Motocicletas
Nacionais (definida pela Lei Brasileira como fabricadas no Brasil);
2. Permitido o intercâmbio de
componentes entre as motos que obedeçam a este regulamento;
3. Quando o item é considerado
“livre” permite-se o uso de componentes importados ou de motocicletas nacionais
fora deste regulamento;
4. Suspensões, aros, cubos,
quadro, permitido modificações e substituições de acordo item 2;
5. Pneus “livres”;
6. Escape “livre” não podendo
ultrapassar 102 dbA de nível de ruído medidos a 6650 rpm e distante 4 metros da
saída do escape. O escape deverá alcançar distância mínima a 10 cm do eixo
traseiro;
7. Carburador “livre”;
8. Caixa e filtro de ar “livre”;
9. Sistema de ignição “livre”, (porem de fabricação nacional);
10. Motor 4T de até 250cc com tolerância de 3%; Partes externas permitido
modificações e substituições de acordo item 2. Partes internas “livres”;
11. Permitido o uso de gasolina ou álcool (exceto
metilico). Proibido o uso de nitro
metano;
d) Classe Força Livre Nacional
1. Permitido o uso de Motocicletas
Nacionais (definida pela Lei Brasileira como fabricadas no Brasil);
2. Permitido o intercâmbio de
componentes entre as motos que obedeçam a este Regulamento;
3. Quando o item é considerado
“livre”, permite-se o uso de componentes importados ou de motocicletas
nacionais fora deste regulamento;
4. Suspensões, aros, cubos,
quadro, permitido modificações e substituições de acordo item 2;
5. Pneus “livres”;
6. Escape “livre” não podendo
ultrapassar 102 dbA de nível de ruídos medidos a 6650 rpm e distante 4 metros
da saída do escape. O escape deverá alcançar distância mínima a 10 cm do eixo
traseiro;
7. Carburador “livre”;
8. Caixa e filtro de ar “livre”;
9. Sistema de ignição “livre”;
10. Motor, 4T ou 2T sem limite de cilindrada; partes
externas permitido modificações e substituições de acordo item 2. partes
internas “livres”;
11. Permitido o uso de gasolina ou álcool (exceto
metilico ). Proibido o uso de nitro metano;
e) Classe Força Livre Especial, 125 Especial, Open
Especial, 55cc, 65cc, 85cc
1. Dos motores observar cilindrada
conforme artigo 3º com limite de 3%; Na classe 55cc as motos
de 100cc 4T não podem usar câmbio mecânico;
2. Permitido o uso de gasolina ou
álcool ( exceto metilico ). Proibido o
uso de nitro metano;
f) Itens Gerais
1. É facultativa a remoção de
bateria, chicote e interruptores elétricos, sistemas de lubrificação forçadas
(incluindo o tanque de óleo) e relês;
2. Permitido alterar ou substituir
guidão, pára-lamas, carenagens, pedais, assento, coroa, pinhão, corrente;
3. Pedaleiras podem ser
reposicionadas, mas devem estar colocadas adiante da roda traseira. Podem ser
do tipo retrátil, mas neste caso devem ter um dispositivo que as faça retornar
automaticamente para a posição normal, e uma proteção integral deve ser
colocada na sua extremidade e esta ter um raio esférico sólido de mínimo 8mm;
4. Obrigatório retirada de farol,
piscas dianteiro/traseiro, espelhos retrovisores, cavalete central e lateral,
pedaleiras traseiras (garupa), lanterna traseira, velocímetro, buzina;
5. É obrigatório o uso de botão ou
chave corta corrente, do tipo original onde, (modelo cross ou similar) e o
mesmo tem que obrigatoriamente ser alcançado com o dedo polegar da mão direita
ou esquerda;
6. O punho do acelerador deve se
fechar automaticamente ao ser solto, e necessariamente as manoplas deverão
revestir as extremidades do guidão;
7. Os manetes devem ter uma esfera
sólida de no mínimo 18 mm de diâmetro na sua extremidade;
8. É obrigatório o uso de protetor de pinhão para todas as categorias;
9. O abastecimento de combustível
somente poderá ser executado nos boxes, ou na área de pit-stop com a
motocicleta desligada.
Art. 7º - Das Inscrições:
1. Ao realizar a inscrição, o
piloto receberá três credenciais, sendo uma para PILOTO, uma para MECÂNICO e
uma para CHEFE DE EQUIPE. As credenciais serão afixadas pela secretária da
prova e exigidas para entrada na pista, tanto nas provas quanto nos treinos.
2. No ato da inscrição, o piloto
deverá apresentar a Cédula Desportiva da CBM ou da Federação de origem e
carteira de identidade, válida para o ano de 2006 ou comprovante de filiação.
Dispondo, deverá ainda apresentar Carteira de Saúde ou convênio médico
hospitalar. A taxa de inscrição para o Sulbrasileiro será de R$ 30,00 para as
classes 55cc/65cc e de R$ 50,00 para as demais categorias. Pilotos não filiados
recolherão mais um valor igual a uma inscrição como licença avulsa.
3. Ao assinar a ficha de inscrição
o piloto declara ser conhecedor do presente Regulamento, e assume a
responsabilidade de cumpri-lo;
4. Os pilotos ao assinarem a ficha
de inscrição eximem o clube organizador, a Federação Organizadora e a CBM,
seus diretores e auxiliares, bem como patrocinadores, de qualquer
responsabilidade civil e penal;
5. Atos cometidos pelo piloto ou
membros de sua equipe, serão de responsabilidade única e exclusiva
do piloto inscrito e estarão sujeitos às penalidades deste
regulamento, do Código Brasileiro de Justiça e Disciplina Desportiva, e
demais textos legais aplicáveis.
6. Somente 01 (uma) pessoa por piloto terá acesso à pista. A não
observação a este item, poderá acarretar a desclassificação do piloto;
7. EMERGÊNCIA: Caso o piloto
necessite remoção, o mesmo será encaminhado ao Pronto Socorro mais próximo, com
retorno imediato da ambulância à pista. As despesas decorrentes da internação
são de responsabilidade do piloto, ou de seu responsável, não havendo nenhum
vínculo financeiro com patrocinadores, promotores, organizadores ou Federação
Organizadora;
8. O piloto inscrito, que permitir
que outro piloto participe da prova com seu nome, utilizando sua inscrição,
será desclassificado da prova onde for verificada a infração e automaticamente
punido com suspensão da próxima prova. Na reincidência o piloto sofrerá
processo disciplinar e ficará sujeito à cassação de sua licença;
9. Limites de idade:
a)
55cc: Pilotos nascidos em 1996 inclusive (até 10 anos)
b)
65cc–Mínimo 07 anos, máximo 12 anos;
c)
85cc – mínimo 11 anos, máximo 15 anos.
d) Open Nacional e Open Especial – Pilotos com
idade de 32 anos ou nascidos até o ano de 1.974 inclusive.
Parágrafo 1º - Para o cálculo da idade do piloto, exceto na categoria 55cc, será
observada a idade que o mesmo possua no dia 1º de janeiro de 2006.
Art. 8º - Das Vistorias – Serão feitas obrigatoriamente dentro dos horários
divulgados, sempre antes da motocicleta participar de qualquer treino ou prova.
1. Todas as motocicletas devem ter
três placas de forma elíptica, medindo aproximadamente 235 X 285 mm, com o
número do piloto e nas cores previstas a baixo:
·
50cc, 65cc, 85cc,
Street Standard – fundo branco com número preto
·
Força Livre Nacional,
Nacional até 250cc 4T – fundo vermelho com número branco
·
Nacional até 180cc 2T
- fundo branco com número preto, ou fundo vermelho com numero branco;
·
125cc Especiais –
fundo preto com número branco
·
Força Livre Especial –
fundo verde com número branco
2. Os números devem ter as
seguintes dimensões mínimas: altura de 170 mm e largura do traço de 40 mm.
3. Todos os pilotos devem ter o
número na parte dorsal de sua vestimenta em tonalidades contrastantes para
fácil visibilidade e leitura. Devem ser costurados ou pintados. Não podem ser
colocados.
4. Na placa dianteira, caso seja
do tipo tela, deverão ser afixados números de material rígido e deverá ter
inclinação idêntica a suspensão dianteira. Os números têm que ser cheio sendo
vedado o uso de número vazado;
5. Para o Sulbrasileiro de 2006, os numerais terão preferência para os
pilotos daquela Federação Organizadora da etapa, e os visitantes terão que
optar por uma nova numeração, caso apareçam pilotos com numerações iguais.
6. É obrigatório apresentar na
vistoria técnica da motocicleta, a vestimenta com número da moto, ficha de
inscrição e capacete.
7. As motocicletas inscritas
poderão ser vistoriadas a qualquer momento, antes, durante e depois da prova,
por quem de direito, podendo o piloto ser desclassificado no primeiro e no
segundo caso de irregularidade e excluído no terceiro. As motocicletas que
estiverem em desacordo com as especificações técnicas serão desclassificadas
sem prejuízo de outras sanções mais graves, e suspensão de acordo com a
portaria 877 do Ex.mo. Sr. Ministro da Educação e Cultura, datada de
31/08/1979.
Art. 9º -
Deveres do Piloto
1. Um piloto somente poderá ser
filiado a uma Federação de origem, caso for constatado alguma irregularidade o
mesmo será desclassificado do
Campeonato e comunicado à Confederação Brasileira de Motociclismo da
irregularidade praticada.
2. Os pilotos deverão estar
obrigatoriamente de capacete antichoque, luvas, óculos de proteção ou viseiras,
calçado adequado (bota), calça comprida, camisa de manga longa, estando sujeito
a não competir aquele que não estiver adequadamente equipado.
3. É dever de todo piloto e
membros de sua equipe, conhecer o presente o regulamento e respeitas as
disposições constantes do Código Brasileiro de Justiça e Disciplina Desportiva.
4. Dar passagem aos concorrentes
que estiverem em condições de fazê-la mantendo o mais alto espírito esportivo,
antes, durante e depois das competições;
5. Caso abandonar a prova, o
piloto deverá retirar a motocicleta da pista e deixá-la em lugar que não
constitua perigo para outros participantes;
6. Utilizar capacete sempre que
pilotando qualquer motocicleta;
7. Fica proibido o tráfego de
motos fora das áreas autorizadas e sinalizadas. É absolutamente proibido
trafegar em sentido contrário da pista, sob pena de exclusão da prova (exceto
com autorização do diretor da prova);
8. É passível de desclassificação
o piloto que for flagrado consumindo bebidas alcoólicas dentro dos horários
oficiais do evento. A Federação Organizadora poderá adotar a qualquer momento o
uso de dispositivos para verificação de doping.
9. Atos de indisciplina, praticar
vias de fato, ofender moralmente, manifestar-se de forma desrespeitosa, gestos
de provocação, atitudes de menosprezo para com pilotos adversários, autoridades
constituídas da prova e entidades e associações ligadas ao motociclismo
causarão desclassificação imediata da prova e suspensão da etapa seguinte, bem
como penalização e multa aplicada ao infrator;
10. As multas terão valor inicial 01 (um) salário
mínimo vigente e crescente de acordo com a gravidade da transgressão;
11. A penalização pode ser de até 720 dias ou
eliminação definitiva de qualquer evento organizado pela Federação/CBM.
Art. 10 – Direito
do Piloto
1. Qualquer sugestão referente ao
Campeonato, regulamento ou competições deverá ser entregue por escrito e
assinado pelo piloto à Federação e esta terá 15 (quinze) dias para analisar o
documento e deliberar sobre o mesmo;
2. O não cumprimento deste
regulamento pela Federação Organizadora ou autoridades que representam a mesma,
permite ao piloto contestação escrita perante a própria Federação. Não é
permitida manifestação pública antes de haver reclamação oficial a Federação e
decorrido o prazo de 15 (quinze) dias;
3. Qualquer competidor poderá
recorrer de qualquer decisão proferida contra ele pelos Comissários da
Federação Organizadora, contanto que comunique à Entidade sua intenção em 48
(quarenta e oito) horas a partir do recebimento da comunicação lhe dando
ciência da penalização imposta, através de carta registrada, telex ou fax endereçada
ao Sr. Presidente da Fedração. O competidor terá o prazo de 05 (cinco) dias
úteis para a fundamentação do apelo junto a Federação. No caso de
inconformidade com a sentença proferida pelo TJD o competidos terá então o
prazo de 05 (cinco) dias úteis para a fundamentação de seu recurso, acompanhado
da taxa determinada pelo STJD da CBM.
Art. 11º - Das
Provas e Pistas
1. Serão realizadas em pistas
vistoriadas pela comissão técnica da Federação Organizadora até 07 (sete) dias
antes do primeiro treino oficial. Nesse período não será permitido treinar.
2. As pistas para serem
homologadas terão que preencher os requisitos mínimos exigidos pela Comissão
Técnica da Federação como: cerca na pista, segurança, torre de cronometragem,
largura mínima 08 metros, extensão mínima 1.000 metros e demais itens
constantes no Check-list da Federação.
Obs: Tempo mínimo de volta 1 (um)
minuto.
3. Deverá ser reservada no
motódromo uma área única para que reparos durante a prova possam ser
realizados. As únicas pessoas autorizadas a ficar nesta área específica são os
mecânicos da bateria que estiver sendo realizada.
4. A pista deve ter um local
reservado e de fácil acesso para ambulância, bem como ter acesso para caminhão
pipa.
5. Somente obterá classificação,
pontuação e premiação, o piloto que percorrer no mínimo 50% (cinquenta por cento) de voltas do primeiro colocado.
6. O número mínimo de participantes,
para que seja dada a largada é de 06 (seis) motocicletas. Não havendo este
número, a organização poderá juntar outras categorias, e classificar
separadamente. Sendo impossível o agrupamento, por excesso de participantes em
outras categorias, a categoria em questão terá a etapa cancelada.
7. Se as dimensões da pista
puderem interferir nos trabalhos de cronometragem, o número de pilotos a largar
pode ser alterado. A decisão cabe ao Júri da Prova.
8. O piloto que não estiver
classificado cabe exclusivamente ao Júri de Prova, definir em que grupos este
piloto vai ser colocado, buscando sempre o equilíbrio técnico entre os grupos.
9. Havendo baterias
classificatórias, a formação do Grid da prova final será feita pela ordem do
resultado final das mesmas. Não será neste caso observado o resultado do
Campeonato. Em caso de realização de baterias classificatórias, haverá bateria
de repescagem. No caso de não haver classificatórias, os pilotos sem pontos no
Campeonato, obedecerão a ordem de chegada no parque fechado.
10. Em caso de mudança de horário por força maior,
ou motivos técnicos, o clube organizador deverá comunicar imediatamente pelos
meio disponíveis a todos os pilotos, bem como aos chefes de equipe e ao
público.
11. Os seis primeiros colocados da prova devem
manter a disposição da direção técnica da prova, suas motocicletas, até 15
(quinze) minutos após a divulgação dos resultados oficiais. Os pilotos devem
estar informados do local para permanência das motos.
12.Se no decorrer de uma prova, uma motocicleta
apresentar defeitos ou perda de qualquer peça que constitua perigo ao piloto ou
seus concorrentes, cabe ao diretor de prova decidir por sua desclassificação.
13. O Diretor de Prova tem o direito por medida de
segurança, ou outro caso de força maior, de suspender a competição, cancelar
parte ou toda a prova.
14. Se a prova for cancelada, antes de ter sido
completada, a metade do número previsto de voltas, ou metade do tempo
completado pelo piloto que se encontrar em primeira posição. A Competição será
reiniciada e a posição de largada será a mesma da largada anterior.
15. Se a Competição for suspensa num estágio
posterior, os resultados que contam são os da penúltima volta do líder da
prova. Concorrentes receberão os pontos e prêmios integrais constantes do
Regulamento. Se pro motivos de força maior a prova não for reiniciada, e tiver
acontecido menos de 50% da prova, a prova será anulada.
Art. 12 – Do
Procedimento de Largada
O procedimento a ser aplicado na zona de espera,
antes de cada largada, será o seguinte:
1. 10 (Dez) minutos antes da
largada, a zona da espera será fechada. Todas a motocicletas devem estar na
zona de espera, e a penalidade para esta violação exclusão da bateria a ser
realizada, independentemente da largada a ocorrer.
2. 5 (Cinco) minutos antes da
largada, permanecerão na zona de espera apenas os pilotos e 1 (Um) mecânico por
piloto.
3. Após decisão do Diretor de
Prova, os pilotos deverão deixar a zona de espera, deslocando-se para o
alinhamento no gate de largada. O mecânico deverá permanecer na zona de espera.
4. Se o piloto tiver um problema
mecânico no gate de largada, ele deverá aguardar por assistência. Após a
largada ele poderá receber assistência de seu mecânico apenas em sua posição de
largada. A penalidade para esta violação do regulamento é a exclusão da bateria
que está sendo realizada.
5. A largada será feita com os
motores em funcionamento. O comissário levantará uma bandeira verde, momento a
partir do qual garantirá que as condições para a largada estejam cumpridas.
6. A partir de então o comissário
levantará uma placa com “15 segundos”. No final dos 15(Quinze) segundos, ele
levantará uma placa com “5 segundos” e a largada será dada em até 10 (dez)
segundos depois de mostrada a placa de “5 segundos”.
7. É proibido o uso de qualquer
artifício que não o original, para ligar a motocicleta no gate de largada.
8. A área do gate de largada será
preparada de modo consistente, dando condições tão iguais quanto possível para
todos os pilotos. Somente autoridades da prova e fotógrafos estarão autorizados
a permanecer nesta área. Os pilotos estão autorizados para preparar a área
atrás do gate, contanto que nenhuma ferramenta seja usada ou assistência
externa seja fornecida.
Art. 13 – Da Premiação Pecuniária e Troféus por
Prova:
1. Valores (R$) da premiação
pecuniária por classe e colocação ao final da prova. Estes valores poderá ser
alterados por motivos de força maior. Os pilotos não farão jus a prêmios
pecuniários, por sua classificação no final de cada etapa do Campeonato.
PREMIAÇÃO:
Categoria
55cc
|
Categoria
65cc
|
Categoria
85cc
|
Categoria
Street 125cc 4 T
|
1º Lugar R$ 30,00 |
1º Lugar R$ 30,00 |
1º Lugar R$ 40,00 |
1º Lugar R$ 100,00 |
2º Lugar R$ 30,00 |
2º Lugar R$ 30,00 |
2º Lugar R$ 40,00 |
2º Lugar R$ 70,00 |
3º Lugar R$ 30,00 |
3º Lugar R$ 30,00 |
3º Lugar R$ 40,00 |
3º Lugar R$ 50,00 |
4º Lugar R$ 30,00 |
4º Lugar R$ 30,00 |
4º Lugar R$ 40,00 |
4º Lugar R$ 40,00 |
5º Lugar R$ 30,00 |
5º Lugar R$ 30,00 |
5º Lugar R$ 40,00 |
5º Lugar R$ 40,00 |
Total R$ 150,00 |
Total R$ 150,00 |
Total R$ 200,00 |
Total R$ 300,00 |
|
|
|
|
Categoria
180cc 2 T
|
Categoria
250cc 4 T
|
Categoria
Força Livre Nacional
|
Categoria
Open Nacional
|
1º Lugar R$ 100,00 |
1º Lugar R$ 120,00 |
1º Lugar R$ 160,00 |
1º Lugar R$ 110,00 |
2º Lugar R$ 70,00 |
2º Lugar R$ 80,00 |
2º Lugar R$ 130,00 |
2º Lugar R$ 80,00 |
3º Lugar R$ 50,00 |
3º Lugar R$ 70,00 |
3º Lugar R$ 100,00 |
3º Lugar R$ 50,00 |
4º Lugar R$ 40,00 |
4º Lugar R$ 50,00 |
4º Lugar R$ 50,00 |
4º Lugar R$ 40,00 |
5º Lugar R$ 40,00 |
5º Lugar R$ 40,00 |
5º Lugar R$ 40,00 |
5º Lugar R$ 40,00 |
Total R$ 300,00 |
Total R$ 360,00 |
Total R$ 480,00 |
Total R$ 320,00 |
|
|
|
|
|
Categoria
Open Especial
|
Categoria
125cc Especial
|
Categoria
Força Livre Especial
|
|
1º Lugar R$ 110,00 |
1º Lugar R$ 180,00 |
1º Lugar R$ 280,00 |
|
2º Lugar R$ 80,00 |
2º Lugar R$ 130.00 |
2º Lugar R$ 230.00 |
|
3º Lugar R$ 50,00 |
3º Lugar R$ 100,00 |
3º Lugar R$ 180,00 |
|
4º Lugar R$ 40,00 |
4º Lugar R$ 50,00 |
4º Lugar R$ 130,00 |
|
5º Lugar R$ 40,00 |
5º Lugar R$ 40,00 |
5º Lugar R$ 100,00 |
|
Total R$ 320,00 |
Total R$ 500,00 |
Total R$ 920,00 |
TOTAL DA PREMIAÇÃO MINIMA SUGERIDA
R$ 4.000,00
2. Serão entregues troféus do primeiro ao décimo colocado de cada
classe.
3. Caso haja protesto e/ou
reclamação, estes serão julgados pelo Júri da Prova, em decisão Fundamentada e
só então a premiação e troféus serão entregues. Porém, não sendo possível
decidir no dia da competição, a premiação e troféus ficarão em poder da
Federação Organizadora e somente serão entregues após o julgamento pelo
Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Organizadora.
Art. 14 – Dos
Protestos
1. Somente o piloto inscrito terá
o direito de formalizar protestos de natureza técnica e desportiva. Protestos
deverão ser apresentados por escrito e entregues ao diretor da Prova, em itens
individuais em até 15 (quinze) minutos após a divulgação dos resultados, que
serão julgados pelo Júri da Prova.
2. Sendo procedente o infrator
será penalizado conforme determinação do Júri.
3. O protesto deverá ser
acompanhado de uma Taxa de R$ 500,00, que só será devolvida ao reclamante se a
reclamação for julgada procedente.
4. No caso de ser improcedente, a
Taxa de protesto reverterá à Federação Organizadora, que repassará ao piloto
protestado 50% do valor, e 50% incorporará o caixa da Federação.
5. O piloto infrator além de
desclassificado da bateria ou prova, será impedido de competir na seguinte
bateria ou prova. Se o piloto reclamado não permitir a verificação técnica, o
mesmo será desclassificado daquela prova e impedido de participar da etapa
seguinte.
6. Em caso de menor, deverá ser
seu representante legal.
Art. 15 – Da
Classificação Final Do Campeonato
1. Para classificação final do
Campeonato, serão atribuídos ao piloto, todos os resultados obtidos nas
competições realizadas pelo Campeonato, não
sendo computado nenhum descarte;
2. Em caso de empate será decidido
pelo piloto que tiver o maior número de vitórias, caso persista o empate, em
favor daquele que tiver o maior número de segundo lugares e assim
sucessivamente. Caso ainda persista o empate, será decidido pelo melhor
resultado da última etapa;
3. A pontuação para cada classe
será como segue:
1º 25 pontos |
6º 10 pontos |
11º 5 pontos |
2º 20 pontos |
7º 9 pontos |
12º 4 pontos |
3º 16 pontos |
8º 8 pontos |
13º 3 pontos |
4º 13 pontos |
9º 7 pontos |
14º 2 pontos |
5º 11 pontos |
10º 6 pontos |
15º 1 ponto |
4. Será considerado Campeão o
piloto que somar maior número de pontos ao longo do Campeonato.
5. O primeiro e segundo colocado
de cada categoria, farão jus, ao final do Campeonato, ao título de campeão e de vice-campeão. Aos
concorrentes que se classificarem até o quinto lugar no Campeonato, serão
atribuídos troféus ou certificados para cada categoria.
Art. 16 – Das
Autoridades
1. Em cada prova do Campeonato
Sulbrasileiro de Veloterra 2006, haverá as seguintes autoridades designadas pelas
Federações Organizadoras: Júri de Prova, Diretor de Prova, Cronometragem,
Equipe de Secretaria, os quais constarão do regulamento suplementar de prova.
Art. 17 – A Sinalização Das Provas deve ser executada por pessoas preparas para tal, e
ser´a feito por meio de bandeiras, como segue:
Bandeira |
Significado |
Vermelha, Agitada: |
Parada Imediata no pit-lane |
Preta e um Quadro com número do piloto |
Piloto indicado deve parar no Pit-Stop |
Preta com Círculo Laranja e quadro com número do
piloto |
Parada no Box para receber instruções |
Amarela, Agitada: |
Perigo devagar, Não ultrapassar |
Azul, Agitada: |
Atenção de Passagem |
Branca |
Pessoal ou Veículo de Serviço Médico na pista |
Verde |
Pista Livre |
Quadriculada Preta e Branca, Agitada: |
Fim de Prova ou Treino |
Parágrafo Único: Menores de 16 anos estão impossibilitados de exercer esta atividade.
Art. 18 – Os Casos Omissos não previstos neste Regulamento, dúvidas de
interpretações, serão decididos pelo Árbitro da Prova, sempre fundamentados no
Regulamento da Confederação Brasileira de Motociclismo e Código Desportivo
vigente no país, no direito e no bom senso. Este Regulamento tem a aprovação
consecutiva das federações: Catarinense
de Motociclismo, Paranaense de Motociclismo e Gaúcha de Motociclismo, com a
respectiva anuência da Confederação Brasileira de Motociclismo.
FEDERAÇÃO
CATARINENSE DE MOTOCICLISMO
ONILIO
CIDADE FILHO - PRESIDENTE
FEDERAÇÃO
PARANAENSE DE MOTOCICLISMO
GILBERTO
ROSA – PRESIDENTE
FEDERAÇÃO
GAÚCHA DE MOTOCICLISMO
LORENA
HERTE DE MORAES - PRESIDENTE
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