Galeria de fotos da abertura do Sul-brasileiro de Motovelocidade Reflexo do bom entrosamento entre as federações Catarinense (FCM), Gaúcha (FGM) e Paranaense (FPrM) de motociclismo, a abertura do Campeonato Sul-brasileiro de Motovelocidade foi um sucesso. Nesse domingo, 20, Massaranduba iniciou a competição com um recorde histórico: 248 pilotos inscritos e uma considerável presença dos pilotos dos Estados vizinhos. Mesmo assim a vitória de oito das 11 categorias disputadas ficaram em Santa Catarina. Depois de uma semana de chuva, o sol apareceu no sábado e secou a pista instaurada no ano passado na cidade. Com o bom tempo, mais de cinco mil pessoas prestigiaram o evento desde sábado à noite, quando houve um show nacional com uma banda gaúcha. No domingo, pela manhã, foram realizadas baterias classificatórias para as classes street standard, nacional 250cc e força livre nacional devido ao grande número de pilotos inscritos. Terminada a fase classificatória, a classe nacional 180cc deu início às baterias finais. Com o gate cheio de catarinenses, Luiz Henrique Zimermann, o Priminho, confirmou seu favoritismo puxando o pelotão na largada e disparando rumo aos 25 pontos. Ênio Ronchi Jr, o Balboa, chegou em segundo lugar. Na largada da 55cc havia mais um favorito, o piloto local José Brayan. Rodrigo Montagna largou na frente e Brayan o acompanhou por dentro. Correndo na pista de casa, Brayan não hesitou e logo passou Montagna e foi rumo à bandeirada, comemorada por todos que admiram o garoto que orgulha Massaranduba. Embora cercado de gaúchos, Rodrigo Riffel alinhou com a função de representar bem SC na classe 65cc e fez a sua parte. Pablo Reginatto (RS) saiu na frente, mas Riffel não se abalou e pressionou até passar e vencer a prova. Já aquecidos devido às classificatórias, os pilotos da nacional 250cc largaram a milhão com Leandro Lemos (SC) vencendo de ponta a ponta. O piloto da casa, Amadeu dos Santos tentou acompanhar, mas logo foi surpreendido por Wandrey Niels, o Baco, que ficou com o segundo lugar. A classe 125cc especial largou com bom número de inscritos e qualidade melhor ainda. Destaque para Paulo Stédile (PR), campeão brasileiro de motocross 125cc em 1997, que retornou a pouco as competições devido a uma queda em 2004 e por enquanto está praticando o velocross e o supermoto. Fabiano “Tilico” Barg e Stédile saíram lado a lado com Tilico levando a melhor por dentro. Zimermann também largou por dentro e logo foi chegando, passou Stédile e logo assumiu a dianteira deixando o pega rolar pelo segundo lugar. Stédile chegou na segunda posição. Com o gate cheio de catarinenses a largada da categoria street standard foi alucinante. Wilson Silva (PR) foi o primeiro a assumir a liderança, mas Edimilson Batista (SC), que não largou bem, fez uma prova de recuperação e logo estava conquistando a vitória. Wilson se manteve em segundo, mas se negou em abrir o motor no final da prova, exigência feita devido a algumas restrições na preparação de algumas categorias. Sem cumprir com a determinação do regulamento o piloto paranaense foi desclassificado, e assim Gilson de Araújo (RS) terminou em segundo lugar. O domínio da open especial também pendeu a favor dos catarinenses, com Bráz dos Santos. Alcione Munari (RS) largou melhor com Bráz logo em seguida. O catarinense manteve o contato e atacou na parte travada da pista, passando por dentro e conquistando a vitória. Munari terminou em segundo e Antônio Lincon em terceiro. Os catarinenses passaram sufoco na classe força livre especial, mas mesmo assim, Denísio do Nascimento assegurou mais uma vitória para o Estado. Na largada Munari partir forte, mas Fabrício Ramazzini (RS) e Denísio logo o passaram. Ramazzini assumiu a ponta e Denisio foi pressionando, mas era bloqueado. Denísio não desistiu e na última volta deu sua investida final, passou e mostrou que está preparado para defender seu bi-campeonato da competição. A categoria força livre nacional teve o maior número de inscritos (40) e o maior equilíbrio em representantes por Estado. Na segunda volta uma colisão exigiu a presença dos pára-médicos na pista fazendo com que fosse necessária uma outra largada. Na nova largada Fabiano Guimarães (RS) e Zimermann, com a mesma moto da nacional 180cc, saíram lado a lado. Zimermann garantiu o posto na técnica, mas não foi suficiente e Fabiano conseguiu abrir vantagem e vencer quebrando a hegemonia de Santa Catarina. A maioria dos pilotos que disputaram a classe 85cc eram gaúchos, mas Santa Catarina foi bem representados por Éder Lima que tentou acompanhar o veloz Federico Casariego que largou certeiro e disparou até a quadriculada. Na open nacional domínio dos gaúchos que eram a maioria e levaram as quatro primeiras posições. Ricardo Bitencourt largou melhor, mas não se manteve na frente por muito tempo deixando a vitória para Márcio Dal Solio. Com a palavra, os responsáveis pela etapa Para Jair Costa, organizador e incentivador da vinda maciça dos gaúchos,
Na opinião de Onílio Cidade Filho, presidente da Federação Catarinense de Motociclismo – FCM, a etapa foi um sucesso em todos os sentidos. “Esse evento é um medidor da potência que a velocidade tem, e Massaranduba mostrou estar trabalhando isso muito bem”, disse. Como previsto por Ivan Thomaz, diretor de prova e integrante da comissão organizadora, a prova do fim de semana foi um marco para Massaranduba que passa a ser para a motovelocidade o que Canelinha é para o motocross. “Montamos uma estrutura comparável à de um Brasileiro. Os investimentos foram grandes, mas os resultados positivos foram maiores ainda. Conseguimos reunir recorde de público e de pilotos, já que não é todo dia que mais de 240 pilotos participam de uma prova de motovelocidade. Gostaria de agradecer a presença dos pilotos catarinenses e, também, aos paranaenses e gaúchos que vieram a Massaranduba abrilhantar ainda mais a competição. Graças a Deus correu tudo bem e obtivemos sucesso absoluto. Isso tudo graças à parceria entre a FCM e Antônio Wurst, mais conhecido como Nino, que, pelo segundo ano consecutivo, cuidou de toda a organização da prova com grande empenho, força e muito trabalho. O Nino foi um verdadeiro herói, viu soluções onde ninguém queria enxergar e se empenhou para fazer acontecer o que não acontecia”, relatou Ivan, satisfeito com o trabalho realizado. A segunda etapa do Campeonato Sul-Brasileiro de Motovelocidade na Terra acontece nos dias 21 e 22 de outubro no Rio Grande do Sul, em cidade a ser definida. A final será em Rio Negro/PR, dias 18 e 19 de novembro. |
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