Galeria de fotos da 1ª etapa do Sul-brasileiro de Motocross - Capinzal Os pilotos catarinenses saíram na frente no Sul-brasileiro de Motocross 2006, competição que teve seu primeiro confronto realizado no domingo passado, 15, em Capinzal / SC, juntamente com a sétima etapa do Riffel Motocross. Com 130 inscritos, sendo mais de 80% deles catarinenses, era esperado que os pódios refletissem essa vantagem numérica. Das oito classes, sete foram vencidas pelos pilotos da casa: João Marronzinho (MX1 e MX2), Milton Becker (MX3), Erivelto Nicoladelli (intermediária), Ramon França (nacional), Talles Hess (65cc) e Maurício Treichel (55cc). A exceção foi a 85cc, vencida pelo também catarinense Douglas Santos, porém filiado neste ano à Federação Paranaense que teve ainda como representantes Davis Guimarães (MX1), Kristofer Florenzano, Kurtt Rocha e Rafael Farias (MX1 e MX2), Eduardo Rudnick (65cc), dentre outros.
As baterias Na categorias MX3, MX2, MX1, intermediária e na 55cc as maiores emoções foram concentradas na parte inicial da bateria; nas baterias da nacional e da 85cc nos momentos finais... mas foi na 65cc que o público vibrou da primeira a última volta. Seguindo a programação normal a MX3 foi a primeira a largar, ainda na parte da manhã. Milton "Chumbinho" tomou a dianteira e na sua cola Alexandro Martins. Anísio Clasen, em terceiro, errou ainda na volta inicial e Léo Lopes assumiu o posto para não mais perdê-lo, deixando as maiores disputas acontecerem da quarta a oitava colocação. Após os seis minutos de prova Chumbo abriu vantagem, mantendo-a até a quadriculada. "Foi uma boa corrida. Quero agradecer ao público que me incentivou e agora vou a busca de mais um título Sul-brasileiro", disse Chumbinho. Na MX2 Anderson Cidade e Rafael Faria pularam na frente do pelotão. Mas logo na segunda curva Anderson levou a pior numa dividida com Kris Florenzano, retornando a prova na última colocação. Passando longe desse enrosco Marron aproveitou para assumir a liderança. Florenzano o perseguiu e os dois ponteiros abriram vantagem, deixando Luiz Zimermann comandar o segundo grupo. "O Marron e eu começamos forte a bateria. Mantive o ritmo até os 18 minutos quando acabei errando. Aí preferi não forçar mais para chegar em segundo", relatou Florenzano. Zimermann em terceiro, Faria em quarto e Martins em quinto fechando o pódio. A última bateria da tarde, a MX1, foi realizada já sob chuva. Uma queda ainda na primeira volta - felizmente só o susto, obrigou a interrupção da prova. Na nova largada Pipo Castro e Davis Guimarães colocaram suas Yamaha 450F na frente e Pipo levou a melhor. Porém Marronzinho estava rápido e não perdeu tempo para assumir a liderança na metade da volta. "Eu não tinha acertado as costelas e fiquei com um pouco de receio de mandá-la na primeira volta, pois eu havia levado um tombo forte no domingo pela manhã. O Marron estava fazendo e sabia que ela iria me passar ali... e não deu outra. Na segunda volta entrei no mesmo trilho dele e mandei. Consegui acompanhar o ritmo até a metade da prova quando a chuva engrossou. Ficou muito liso, espelhado... era obrigado sair do trilho para acelerar, e preferi diminuir um pouco... e mesmo assim dei o troco no Florenzano", brincou Pipo que fechou a bateria em segundo, referindo-se a etapa do Brasileiro de Motocross na semana anterior, quando o paranaense fez segundo e ele terceiro. Florenzano largou em sexto e logo passou Davis, mas perdeu o contato com os ponteiros e confirmou o terceiro lugar. "Acabei errando
Para Marronzinho, vencedor da etapa na MX1 e MX2, as duas baterias foram bem disputadas. "Em resumo a MX2 foi mais legal, pois não choveu e o Florenzano acelerou forte. Na MX1 eu e o Pipo estávamos embalados no início. A chuva engrossou e aí consegui distanciar um pouco mais. Entretanto, o interessante é que com baterias como essas de Capinzal todos vamos evoluindo", disse Marron. A classe intermediária teve mais um duelo entre Erivelto Nicoladelli e Anísio Clasen que iniciaram a bateria empatados liderando a pontuação geral. O mesmo equilíbrio se revelou na pista, sobretudo nas primeiras voltas. Thell Adur largou na frente, mas logo Erivelto e Anísio tomaram a dianteira rumo a bandeirada final. Elizeu Glanert, Rafael Chavier e Rogério Schmitt completaram o pódio.
Na 55cc também foram necessárias duas largadas. Na valendo Leonardo Neto saiu na frente pressionado por Maurício Treichel. Porém antes mesmo de completar a terceira volta Leonardo escorregou, dando passagem ao concorrente que chegou a sua sexta vitória no ano. Outro bom duelo ocorreu pela terceira posição entre Rodrigo Montagna e Enzo Lopes, com vantagem para Montagna. Jose Braian ficou em quinto. Ramon França e Vitor Honnef foram os protagonistas da principal disputa da categoria nacional. Durante toda a bateria os dois andaram próximos. "Fiquei na cola do Vitor, estudando a sua linha. Quando recebemos a placa de uma volta eu sabia onde poderia passar. Aí forcei um pouco mais, passei e não deu chances para o troco dele", resumiu Ramon que conquistou a sua terceira vitória consecutiva na temporada catarinense. A classe 65cc foi outra que precisou de duas largadas. Na primeira o garoto João Victor caiu no bolo da largada e precisou de atendimento. Recuperado do susto voltou a alinhar. Na segunda vez Tauan Brenner acabou caindo, retornando a bateria no final do grupo. Lá na frente Marcos Holtmann puxava a fila, seguido pelo uruguaio Francisco Urrutia, Eduardo Rudnick e Talles Hess. Enquanto Talles ganhava ritmo Holtmann perdia, e já na voltas finais Urrutia e Hess ditavam o ritmo da prova. "O uruguaio estava rápido, mas não acertava a sessão de costelas. Aí na última volta eu entrei colado nele e consegui emendar de duas em duas", disse Hess. Urrutia ficou em segundo, Rudnick em terceiro, Holtmann em quarto e Hallex Dalfovo em quinto. Na 85cc o uruguaio Nicolas Rolando largou melhor, mas logo Gabriel Gentil e Douglas dos Santos tomaram-lhe a dianteira e disparam. Porém mais uma vez Gabriel foi traído pela sua moto no melhor da festa, entregando sem resistência a vitória nas mãos de Douglas. "Não é o que a gente queria... mas pelo menos é só a moto e não o guri que se machucou. Vamos tentar dar o troco lá em Triunfo", desabafou Air Gentil, pai do Gabriel. |
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