Federação Catarinense de Motociclismo

Kiko Cidade é reeleito presidente da FCM
Texto e fotos: Gerson Coas - Reportagem FCM

Dos 22 clubes com direito a voto, 19 estavam representados na sessão

Alexandre Caravana (centro) mediou a Assembléia

Kiko Cidade recebeu 74% dos votos

Kiko (esq.) recebeu os cumprimentos de Marlon Olsen (dir.)

Alguns dos participantes da Assembléia Eletiva de 2008

Florianópolis – Com 74% dos votos Onílio Cidade Filho, o Kiko, foi reconduzido à presidência da Federação Catarinense de Motociclismo – FCM. A eleição foi realizada nesta terça-feira, 22, na sede da entidade, em Florianópolis. Dos 22 clubes aptos a votar, 19 compareceram à Assembléia Geral Extraordinária que teve como mediador Alexandre Caravana, Presidente da Confederação Brasileira de Motociclismo - CBM.

Seis assuntos estavam em pauta na Assembléia. Depois de quase cinco horas de discussão os presidentes dos clubes votaram num escrutino secreto. Por volta das 15 horas o resultado foi divulgado apontando 14 votos para a chapa Progresso, comandada por Cidade, e cinco votos para a chapa Renovação, encabeçada por Marlon Olsen. A chapa de Marisérgio Kons, o Pezão, não foi votada.

Ao nomear Onílio Cidade Filho como presidente reeleito da FCM para mais quatro anos, Caravana destacou o exemplo democrático dado pelos clubes catarinenses e lembrou que assim como as federações que formam a CBM, são os clubes que formam as federações estaduais. “E vocês podem contar com a Confederação Brasileira. E para isso nós queremos que cada federação seja uma sede da CBM, que cada federação se aproxime dos seus clubes e os clubes dos seus pilotos”, finalizou Caravana.

Ao receber a palavra, Cidade lembrou que, mesmo que tenha feito parte das gestões anteriores da Confederação Brasileira, esse trabalho de valorização das federações nunca foi tão levado em conta quanto agora, e completou. “Acho que Santa Catarina deu uma grande demonstração de democracia. Tivemos três chapas disputando o pleito. Vivemos um grande momento, e acho que quem ganhou com isso foi o motociclismo, foi o esporte”, disse Cidade. Quanto ao processo eleitoral, Cidade enfatizou que eventuais desentendimentos devem se encerrar a partir de então. “Nossa disputa eleitoral acabou hoje. Daqui para frente nós queremos congregar todo mundo, trabalhar em prol do esporte. A Assembléia Geral Eletiva acabou hoje. Começa um novo ciclo, quatro anos de trabalho, do qual todas as pessoas que estão envolvidas no motociclismo tem que se unir. Temos que trabalhar com os motoclubes, envolver os atletas e os pilotos para a gente continuar tendo Santa Catarina como um estado forte neste segmento do esporte”, concluiu.

Marlon, sem esconder o seu desapontamento, reiterou o seu desejo em trabalhar a favor do motociclismo catarinense. “Nós temos um meio tão pequeno que não podemos nos separar. Todos temos que trabalhar unidos. Todo o processo eleitoral tem um lado polvoroso, que é coisa normal”, disse. Indagado sobre um ponto que ele considera prioritário, Marlon Olsen falou: escutar mais os pilotos.

A Assembléia também decidiu realizar uma nova sessão no prazo de seis meses para tratar somente das alterações do estatuto da FCM.


 
 
 
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