Federação Catarinense de Motociclismo

Rodrigo Riffel é o campeão Brasileiro da 65cc (Foto:Cézar Araújo)

Chumbinho venceu a MX3 (Foto: Maurício Arruda)

Marronzinho venceu a MX1... (Foto: Maurício Arruda)

...mas ainda continua na luta pelo título (Foto: Maurício Arruda)

Pipo Castro é o vice campeão da MX2 (Foto:Maurício Arruda)

Com uma temporada impecável, o garoto Rodrigo Riffel conquistou mais um título em sua carreira. Desta vez, trouxe para Santa Catarina o troféu de campeão Brasileiro de motocross, na categoria 65cc.

Mesmo terminando a sétima etapa do Campeonato Brasileiro realizada no final de semana, 15 e 16, em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, com a segunda colocação, o gasparense não deu chances para os adversários e garantiu o título antecipado da categoria.

“É muito bom ganhar um título, ainda mais Brasileiro e antecipado, mostra que eu tenho competência”, disse o campeão.

Para ele, os desafios e o nível dos adversários crescem a cada etapa. “Esta temporada foi difícil, os pilotos vem andando mais forte. Nessa etapa em Cachoeiro, a pista era só de subida e descida, como o Enzo é mais leve, ele levou vantagem e eu terminei com a segunda colocação, mas mesmo assim consegui o título”, comemorou.

Entre todas as provas deste campeonato, Rodrigo destaca uma, que para ele teve um gostinho especial. “A etapa de Canelinha foi muito especial, estava chovendo muito e eu consegui vencer com uma volta em cima do segundo colocado. Foi muito bom”.

Agora, o campeão pretende treinar e se dedicar ainda mais, porque está na disputa de mais dois campeonatos. “Vou continuar treinando e me dedicando porque ainda tem o Catarinense de Motocross e de Supercross, que eu também lidero. E já vou começar a treinar de 150cc, para o ano que vem tentar chegar pelo menos entre os cinco primeiros colocados na categoria 85cc”, contou.

Além de Rodrigo Riffel, outros catarinenses fizeram bonito em Cachoeiro do Itapemirim. Milton “Chumbinho” Becker venceu na MX3, mas não conseguiu levar o título que foi para Cristiano Lopes, por antecipação.

Sem disputar as duas primeiras etapas da competição por conta de uma lesão na mão sofrida durante um treino preparatório, o atleta ficou sem pontuar, ao contrário de seus adversários.

“Desde que me recuperei e voltei às pistas sabia que seria praticamente impossível. Ficar duas etapas sem marcar nada na tabela, enquanto todos pontuam, é uma situação complicada. Mas fico feliz por meu desempenho, foram quatro vitórias e apenas um segundo lugar. Se não mantive o título foi por causa de um acidente, mas ano que vem estou de volta para brigar por ele”, afirmou.

Na MX1, vitória do catarinense João “Marronzinho” Júnior, em uma disputa emocionante com Wellington Garcia. Marronzinho não fez um bom início de corrida, mas, a partir da segunda metade da prova, retirou uma diferença de sete segundos e, conseqüentemente, retirou também a vitória das mãos de Wellington Garcia.

“O Wellington estava muito rápido no início. Tentava chegar e ele abria, estava muito difícil. Quando percebi que dava para chegar, senti que era a hora de passar. Deu certo e foi bom para embolar de vez esse campeonato”, destacou.

Pipo Castro (2B Racing/i9/Cons. Realizar) novamente fez uma boa prova e terminou na terceira colocação, se consolidando na vice-liderança do campeonato. O cansaço é visível ao final da prova, mas os pilotos precisam cuidar bastante do preparo físico. “É realmente muito puxado. Corri em duas categorias, mais os treinos, entrei seis vezes na pista, o que é muito desgastante e é preciso usar a cabeça nessas provas”, ressaltou.

O título da MX1 será decidido judicialmente. Na última quarta-feira, 12 de agosto, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro derrubou uma liminar que permitia a alguns pilotos, como o então vice-líder João “Marronzinho” Júnior (Pro Tork/Rinaldi/Motoshop), a utilizar pneus diferentes dos especificados no regulamento.

Com a queda da liminar, esses pilotos perderam os pontos conquistados nas provas em que correram com outros pneus. Como ainda cabe recurso, os competidores penalizados ainda podem recorrer da decisão, o que adia a confirmação do título da MX1.

Se a disputa pelo campeonato não estivesse na justiça, com o resultado deste domingo, Wellington e Marronzinho ficariam empatados novamente e a decisão seria na última etapa, no Rio de Janeiro. Como corre na justiça, Wellington Garcia é o campeão provisório da MX1.

Na MX2, Wellington Garcia terminou com a quarta colocação, mas mesmo assim, conquistou o título. O catarinense Pipo Castro foi o terceiro colocado e garantiu o vice-campeonato na categoria.

Na MXJr, o campeão ainda não foi definido. Dudu Lima e Gabriel Gentil fizeram uma boa briga pela ponta, com vantagem para Dudu que abriu e conseguiu vencer confortavelmente. O representante de Santa Catarina, Gabriel Gentil, terminou com a segunda colocação.

Na CRF 230cc, Marcos Moraes venceu a prova e conquistou o título antecipado da categoria.

Na 50cc, Enzo Lopes venceu a prova e também o campeonato, conquistando o título da categoria.

Na 85cc, Everaldo Filho foi o vencedor, mas o campeão será decidido apenas na última etapa, no Rio de Janeiro. Tauan Brenner foi o melhor catarinense na categoria, terminando a prova em sétimo lugar.