Federação Catarinense de Motociclismo

Foto: César Araújo/MX das Nações

Marcello Ferreira Lima, o Ratinho, é paulista de Monte Mor, mas desde 2009 está filiado em Santa Catarina. Atual campeão catarinense de motocross, líder das categorias MX1 e MX2 nesta temporada do estadual e vice-líder da MX2 no Brasileiro, Ratinho integra junto com o catarinense Pipo Castro, o mineiro Jorge Balbi e o também paulista Thales Vilardi, a equipe que representará o Brasil no Motocross das Nações, nos dias 25 e 26 de setembro, em Lakewood – Colorado, nos Estados Unidos.

Aos 23 anos, Ratinho conquistou a vaga para a seleção brasileira como o melhor da categoria MX2 na classificação geral do campeonato nacional. Em uma rápida conversa com a Reportagem da FCM, Ratinho fala de sua expectativa para a competição mais importante do motocross mundial, os pontos positivos do Team Brasil e do grande apoio que a equipe vem recebendo da torcida. Confira:

Reportagem FCM - Como está a expectativa para a estreia no Motocross das Nações?

Ratinho – Estou bem ansioso e com uma grande expectativa. Esta será a primeira vez que vou participar do Nações e espero fazer um ótimo trabalho para representar bem o Brasil e ajudar a conseguir um resultado inédito para o País.

Reportagem FCM – Durante a etapa de Canelinha no Campeonato Brasileiro, você acabou se machucando durante os treinos. Como foi sua recuperação?

Ratinho – Fiquei duas ou três semanas com muita dor no ombro e trabalhando só a recuperação da lesão, mas agora já voltei ao ritmo normal, estou 100% e pronto para representar o Brasil da melhor maneira possível.

Reportagem FCM – Como estão os treinos para o Nações, você procurou dar destaque na questão da altitude?

Ratinho – Visando a altitude procurei melhorar mais a parte física, que será um fator importante para conseguir um bom resultado, lá é bem mais alto do que as pistas que estamos acostumados, então, estando com a parte física em dia, já é meio caminho andado.

Reportagem FCM – Para você, qual o ponto forte do Team Brasil?

Ratinho – É uma equipe equilibrada. Tanto eu, como o Pipo e o Balbi temos uma pilotagem bem constante, sabemos o momento de arriscar e quando parar. Acho que esse é o nosso ponto forte.

Reportagem FCM – Você considera este, o melhor momento de sua carreira?

Ratinho – Já tive momentos bons em todos os anos. Não sei dizer se é o melhor momento, é com certeza a realização de um sonho. Todos os anos tenho momentos especiais e esse é o momento especial deste ano.

Reportagem FCM – Como está o espírito da equipe, vocês têm se falado, trocado ideias sobre a competição?

Ratinho – A equipe está preparada para esse desafio. Tenho falado muito com o Balbi, ele é o mais experiente, já participou de outras edições do Nações e já competiu nessa pista no AMA Motocross, ele tem passado dicas sobre a pista, sobre treinos...

Reportagem FCM – No início houve um impasse por conta do seu patrocinador, Vaz/Kawasaki, não poder aparecer no uniforme da equipe. Como foi resolvido?

Ratinho – No início houve mesmo esse impasse, mas felizmente deu tudo certo e agora os patrocínios pessoais também estão no uniforme. Acho muito importante essa iniciativa de liberar um espaço para os patrocínios pessoais de cada piloto, pois são eles que bancam nossas corridas durante o ano inteiro e aí não seria justo, no melhor momento, na melhor corrida, eles ficarem de fora.

Reportagem FCM – Como você está sentindo o apoio da torcida com a equipe?

Ratinho – A torcida é essencial. Toda a equipe está tendo um grande apoio da torcida e se isso acontece é porque estão gostando e acreditam no nosso trabalho. Essa energia positiva é um incentivo a mais para a equipe. Espero que cada vez mais pessoas torçam e acreditem porque estamos preparados e confiantes em um bom resultado para o Brasil.