OBJETIVO 1. O Presente regulamento é válido para todas as etapas do Campeonato Catarinense de Enduro de 2005 e entrará em vigor a partir do momento de sua publicação e divulgação pela FCM junto aos seus filiados.
DEFINIÇÃO, ORGANIZAÇÃO, PROMOÇÃO E SUPERVISÃO 2. A FCM fará realizar no ano de 2005, o Campeonato Catarinense de Enduro, que será disputado em no mínimo 5 e no máximo 10 etapas.
3. O Regulamento Complementar deverá ser confeccionado pela direção de cada etapa, não podendo conter normas que firam o Regulamento Geral do Campeonato. Deverá conter obrigatoriamente: 3.1. Período, local e valor das inscrições; 3.2. Data, hora e local do sorteio; 3.3. Data, hora e local da largada, vistoria, chegada e divulgação dos resultados; 3.4. Nome dos responsáveis pela direção e organização da prova; 3.5. Penalizações complementares, se necessárias, por problemas de segurança; 3.6. Número de Voltas e Quilometragem; 3.7. Tempo máximo de Cada Especial;
PROVA 4. O tempo total para um dia de competição não poderá exceder sete horas e trinta minutos. 5. A pista deverá ser praticável em qualquer condição de tempo, para todos os tipos de motocicletas aceitas neste regulamento. A distância total da prova não poderá ser inferior a 100 km e não mais de 30% sobre as rodovias asfaltadas. 6. Durante a prova poderão haver testes especiais que poderão ser em linha (ET - Enduro Teste) ou em circuito (CT - Cross Teste). No inicio e no final dos testes haverá um fiscal que anotará o tempo de passagem incluindo os segundos. Na primeira volta do primeiro dia, o ET (Enduro Teste) não conta para a pontuação. O CT (Cross Teste) conta desde a primeira volta, podendo ser percorrido a pé pelo piloto antes da prova. 7. Os testes especiais em circuito CT devem ter no máximo 7 km e os testes em linha ET devem ter no máximo 20 km. Os testes não devem ser em lugares perigosos, e devem ser selecionados para que a velocidade média não ultrapasse os 50 km/h. 8. No início e no final dos testes deverá haver uma placa dizendo INICIO e FIM dos testes. Os pilotos poderão inspecionar os percursos dos testes a pé não podendo ser feito em um veículo. A penalidade por ter percorrido o percurso do teste em um veículo será a desclassificação. 9. O percurso deverá ser marcado por setas indicativas de direção, sinais de confirmação de percurso e sinais de direção errada (ver modelo anexo). 10. Em áreas de difícil marcação, poderão ser colocados bumpings indicativos do caminho. 11. Os controles de horários visam anotar o horário de passagem do piloto, desconsiderando os segundos. Estes controles devem ser colocados: 11.1.Na saída da área de largada; 11.2.Na entrada do Parque Fechado; 11.3.Em pontos intermediários colocados pelo percurso, de modo a dividir a prova em partes para compensar possíveis atrasos. 12. Os controles horários serão indicados, por uma bandeira branca (início do Parque de Trabalho) e uma bandeira amarela (final do Parque de Trabalho) onde estará efetivamente o oficial de CH. 13. Um relógio oficial deve ser colocado ao lado da bandeira amarela, para que os pilotos possam saber a hora de passagem deles, e uma placa com o número do CH deve ser colocada onde os pilotos possam ter visão. 14. A marcação do tempo será feita após a passagem pela bandeira amarela e a chegada a mesa de controle. Os pilotos perdem 60(sessenta) pontos por cada minuto adiantado ou atrasado. 15. O piloto perderá 60(sessenta) pontos se parar entre a bandeira amarela e a mesa de controle. 16. No último CH do dia (parque fechado), não há penalização por adiantamento. O tempo máximo que um piloto pode se atrasar de seu tempo original é de 60(sessenta) minutos. Os CHs contam desde a primeira volta. 17. A velocidade média que deve ser mantida entre um controle horário e o controle seguinte não deverá ultrapassar 50 km/h. 18. Em caso de força maior (condições meteorológicas agravantes), o Diretor de Prova poderá mudar o horário previsto em um horário mais lento, antes da largada, ou antes, de cada volta. 19. O piloto ao chegar ao inicio do teste, deverá obrigatoriamente parar, e aguardar a liberação por parte do fiscal, e seguir o mais rápido possível até o final do teste. 20. Os pilotos devem seguir rigorosamente as leis de trânsito, nas áreas em que a prova transcorrer, sob pena de desclassificação. 21. Forfeit - Deverá existir um tempo máximo definido para cada especial (CT ou ET), caso não esteja pré-definido será usado 3 (três) vezes o melhor tempo da especial. Os pilotos que completarem 50% das especiais terão o direito de Forfeitar as especiais não completadas e a ele será atribuído o tempo máximo de cada especial. E para os CH´s não registrados valerá o tempo máximo (30 Minutos por CH).
CATEGORIAS e ORDEM DE LARGADA 22. O Campeonato Catarinense de Enduro será disputado em 7(sete) categorias: Cat. “A”: motos 2T até 175cc e 4T até 250 cc. Cat. “B”: motos 2T de qualquer cilindrada Cat. “C”: motos 4T de qualquer cilindrada Cat. “D”: para pilotos com 35 anos ou mais. Completos até 31 de Dezembro de 2004. Cat. “E”: motos de Fabricação Nacional* Força Livre 2 T Cat. “F”: motos de Fabricação Nacional* Força Livre 4 T Cat. “G”: Motos de Fabricação Nacional* 2T até 185 cc e 4T até 200 cc · Considera-se Motos de Fabricação Nacional, as motocicletas produzidas no Brasil e que quando novas tem seu código de Renavam, podendo assim serem emplacadas, e que seu uso não seja restrito a competições off-road. Devem-se manter as características originais de suspensões, chassis e motor. 23. A FCM irá adotar o mesmo padrão de cores para as numerações das motocicletas adotado pela CBM, conforme abaixo: Cat. A - Fundo Preto com números Brancos de 001 a 099. Cat. B - Fundo Verde com números Brancos de 101 a 199 Cat. C - Fundo Verde com números Brancos de 201 a 299 Cat. D - Fundo Amarelo Com números Pretos 301 a 399. Cat. E / F - Fundo Azul com números Brancos de 401 a 499. Cat. G - Fundo Azul com números Brancos de 501 a 599. Parágrafo Único: a reserva e utilização de números devem observar o ranking da CBM. Em caso de conflito, prevalece o direito do piloto que tem seu número determinado/reservado pela Confederação. 24. A ordem de largada será definida pela classificação geral do campeonato até o 30º colocado, e após esses será por Categoria na ordem de classificação da categoria. Na primeira prova do ano a ordem de largada será por ordem de categoria sendo sorteados dentro desta. No ano de 2005, caberá aos pilotos providenciar a numeração em todas as etapas. 25. Os organizadores poderão acrescentar outras categorias, porém estas categorias não farão parte do campeonato catarinense. 26. Na prova que ocorre juntamente ao Campeonato Brasileiro serão válidos os 2 dias de provas como 2 etapas do Campeonato Catarinense. Como também terão preferência pelo uso dos números os pilotos inscritos naquele Campeonato.
CAMPEONATO POR EQUIPES 27. Os pilotos poderão se inscrever individualmente e por equipe. As equipes poderão ser formadas por até 4 (quatro) pilotos independente da Categoria que disputem. A pontuação obtida pelo piloto na sua categoria somará na classificação de sua equipe. 28. As equipes deverão se inscrever a qualquer tempo do campeonato, antes do inicio da etapa através de formulário especifico (anexo 1). 29. A equipe deverá permanecer com pelo menos 50% dos seus integrantes durante todo o campeonato. Poderá haver substituição de pilotos na equipe sem perda dos pontos obtidos, desde que seja informado por escrito antes do inicio de uma etapa, e que o piloto substituto esteja em igual ou pior condições de descarte que o piloto substituído. 30. A equipe poderá fazer apenas duas trocas na equipe. 31. O piloto não poderá fazer parte de mais de uma equipe concomitantemente. 32. Haverá premiação no final do campeonato para as três melhores equipes
INSCRIÇÕES 33. As inscrições devem ser feitas junto ao Clube organizador do evento, ou em local por ele determinado. 34. O piloto deverá estar obrigatoriamente inscrito em uma federação filiada à CBM no exercício do corrente ano para a participação no campeonato. 35. O valor da inscrição será de no máximo R$ 40,00 (quarenta reais) por dia de prova. 36. Ao assinarem a ficha de inscrição, os pilotos eximem a FCM / CBM, o clube organizador, os promotores e patrocinadores da prova, de toda e qualquer espécie de responsabilidade por danos que venha a causar a terceiros e ou a si próprio, antes, durante e após o desenrolar da competição. 37. As inscrições serão limitadas e definidas no regulamento complementar. 38. De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito fica proibida a participação de menores de idade nas provas do Campeonato Catarinense.
CLASSIFICAÇÃO E PONTUAÇÃO 39. Os quinze melhores pilotos classificados de cada categoria receberão os pontos conforme a colocação ao fim de cada dia de competição:
40. Ao final do campeonato, será proclamado campeão, o piloto que houver somado o maior número de pontos em cada categoria e também na Classificação Geral. 41. O critério de descartes será N - 2, sendo descartados os resultados da prova da cidade sede ou mais próxima da residência do piloto e o pior resultado. Parágrafo Único - Os Pilotos que tem na prova que será válida pelo Campeonato Brasileiro, em Rio Negrinho, o descarte obrigatório por ser cidade sede ou mais próxima conforme item 41 do regulamento, irão descartar os pontos de Domingo. 42. O critério
de desempate será:
PREMIAÇÕES 43. Serão entregues troféus do 1º ao 10º lugares de cada categoria. 44. Deverá haver uma premiação especial na classificação geral da prova para os 10 (dez) primeiros, incluindo todas as categorias, desde que tenham dado o mesmo número de voltas. Caso uma categoria não tenha dado o mesmo número de voltas, ela será excluída desta classificação geral.
REGRAS GERAIS
ÁREA DE LARGADA 45. É uma pequena área fechada onde os pilotos aguardam o sinal de largada com a moto desligada. Esta área contém uma linha de largada, e 20 (vinte) metros após a linha de largada, existe uma segunda linha que deve ser cruzada pelo piloto e sua motocicleta, após o sinal de largada. 46. A moto deverá estar na área de largada (início da Prova) até 15 (quinze) minutos antes de seu horário ideal de largada, a partir deste prazo fica a critério da organização da prova penalizações iguais a de CH.
PROCEDIMENTO DE LARGADA 47. Seguindo a ordem de largada, o piloto deve se dirigir a linha de largada e aguardar o sinal de largada com a moto desligada. É proibido ligar a moto até que seja dado o sinal de largada. 48. Após este sinal, o piloto terá 1(um) minuto para ligar a moto e cruzar a linha de 20(vinte) metros usando a propulsão do motor de sua moto. O piloto não é obrigado a estar na linha de largada na hora de largar, mas ele tem que ligar e cruzar a linha de 20(vinte) metros antes de 1(um) minuto. 49. A moto só poderá ser ligada pêlos meios normais (kick ou partida elétrica) sob pena de desclassificação. 50. Se o piloto chegar na linha de largada após 1(um) minuto de atraso, perderá 60(sessenta) pontos por minuto de atraso, e este novo horário passará a ser seu horário de largada, e a partir daí o processo de largada se inicia com o sinal de largada e o prazo de 1(um) minuto para cruzar a linha de 20(vinte) metros. 51. Se o piloto não cruzar a linha de 20 (vinte) metros até 1(um) minuto, será penalizado em 20(vinte) pontos. Se o motor morrer antes da linha de 20 (vinte) metros, o piloto deve religar a moto, e se cruzar a linha antes de 1(um) minuto do sinal de largada, ele não será penalizado. 52. Se o piloto cruzar a linha de 20(vinte) metros empurrando a moto perderá 10(dez) pontos. Portanto se houver dificuldade em ligar a moto, é melhor cruzar a linha de 20(vinte) metros empurrando e perder 10(dez) pontos e tentar ligar a moto após a linha do que se atrasar e perder 20(vinte) pontos.
REPAROS E MANUTENÇÕES 53. O piloto poderá receber ferramentas em qualquer parte da prova, porém ele só poderá receber peças de reposição no parque de trabalho e em todos os controles horários (CH), entre as bandeiras branca e amarela. A violação desta regra causará a sua desclassificação da prova. 54. É proibido o uso de ferramentas elétricas e ou movidas a ar comprimido, exceto as movidas por baterias internas e um compressor para encher o pneu. 55. Os reabastecimentos (gasolina e óleo), somente poderão ser feitos nos CHs entre as bandeiras branca e amarela ou em áreas pré-definidas pelo organizador e deverão ser feitas com o motor desligado. 56. É proibido ao piloto colocar, durante a prova, sua motocicleta em qualquer lugar fechado, tal como Vans, tendas fechadas, etc. 57. O piloto pode receber a qualquer tempo e lugar, câmaras de ar e cilindros de ar, que poderão ser trocados a qualquer tempo. 58. Em todos os CHs entre as bandeiras branca a amarela o piloto poderá receber auxilio mecânico, sendo liberado o numero de mecânicos para trabalhar na motocicleta, os mecânicos poderão efetuar qualquer manutenção permitida nas motocicletas. 59. O não cumprimento de qualquer destes itens descritos acima, acarretará na desclassificação do piloto. 60. Depois que o piloto passar na bandeira amarela dos controles (Chs), ele não poderá voltar em sentido contrario da prova para fazer manutenção na moto, estando sujeito a desclassificação da prova. 61. Durante todo o evento, a moto só poderá se mover por força de seu motor, pelo esforço físico de seu piloto ou por causas naturais.
PARQUE DE TRABALHO 62. Em todos os CHs entre a bandeira branca e a bandeira amarela deverá existir um Parque de Trabalho. 63. Nesta área serão feitos todos os serviços de manutenção, tendo a supervisão de comissários da organização. 64. De acordo com o local poderão ser permitidos ou não veículos de apoio nos Parques de Trabalho. 65. É proibido fumar no Parque de Trabalho. 66. Não cumprimento destes itens acarretará na desclassificação do piloto.
PARQUE FECHADO 67. O piloto que não guardar a moto no parque fechado estará desclassificado da prova. 68. O piloto que chegar rebocado ao parque fechado, estará desclassificado da prova.
LIMITE DE ATRASO 69. Um piloto que chegar no controle horário mais de 30(trinta) minutos após sua hora inicial de largada prevista para a volta está automaticamente desclassificado. Contudo, o piloto poderá, sobre sua própria responsabilidade, continuar na prova até que o Diretor de Prova tome a decisão final. Se o piloto que convencer o Júri que ele atrasou por circunstancias excepcionais independentes de sua intenção, como por exemplo, um atraso causado por levar os primeiros socorros a um ferido em caso de acidente grave, uma tolerância de tempo suplementar lhe será concedido. O pretexto de haver empecilho por um outro concorrente Não poderá ser aceito como uma desculpa valida.
PENALIZAÇÕES, RECLAMAÇÕES E PROTESTOS
PONTUAÇÃO E PENALIZAÇÕES POR INFRAÇÃO 70. Penalizações
Os atrasos ou adiantamentos deverão ser acrescidos nos próximos CHs. EXEMPLO: HORA IDEAL NOS CHs: CH 1 = 10 : 00 CH 2 = 10 : 30 CH 3 = 11 : 00 CH 4 = 11 : 30 CH 5 = 12 : 00 O piloto passou no CH 1 às 10: 02, portanto atrasou 2 minutos, penalizando em 120 segundos. O seu novo horário ideal para o CH 2 passa a ser 10: 32. No CH 2 o piloto passou às 10: 33, atrasou 1 minuto de seu novo horário ideal, somando mais 60 segundos de penalização. O seu novo horário ideal para o CH 3 passa a ser 11: 03. No CH 3 o piloto passou às 11: 01, ou seja, 2 minutos adiantados, somando 120 segundos a mais na penalização, seu novo horário para o CH 4 passa a ser 11: 31. No CH 4 o piloto passou 11: 30, ou seja, adiantou 1 minuto no seu tempo ideal, somando mais 60 pontos de penalização e seu tempo ideal para o CH 5 será 12: 00.
DESCLASSIFICAÇÃO 71. São motivos para desclassificação: 71.1.Receber peças de reposição ou ajuda externa fora dos Parques de Trabalho entre as bandeiras branca e amarela nos CHs; 71.2.Perder algumas das marcas da vistoria técnica, bem como substituir algum item marcado; 71.3.Fumar no Parque Fechado ou no Parque de Trabalho; 71.4.Se atrasar mais que 60 minutos no dia; 71.5.Chegar mais de 30 minutos de atraso na zona de largada; 71.6.Reabastecimento fora das áreas definidas pela organização; 71.7.Transportar combustível dentro de outro recipiente que não seja o reservatório de gasolina; 71.8.Não desligar o motor durante o reabastecimento; 71.9.Usar algum sistema de partida auxiliar; 71.10. Pilotar fora do caminho definido ou em sentido contrário; 71.11. Não observar as leis de trânsito; 71.12. Não passar por um CH, ou passar com mais de 60 minutos de atraso ao seu tempo ideal; 71.13. Modificar o cartão de horário ou percurso, ou utilizar de um cartão de horário de um outro piloto; 71.14. Não passar num controle de percurso; 71.15. Treinar no circuito; 71.16. Receber e transmitir comunicações por rádio durante o percurso da prova; 71.17. Ultrapassar o nível de ruído autorizado: 1ª infração - 1 minuto de penalização. 2ª infração – desclassificação; 71.18. Praticar testes sobre o percurso dos testes especiais; 71.19. A cilindrada ultrapassar a indicada na ficha de inscrição; ABANDONO 72. Todo piloto que abandonar a prova deverá retirar seus números e não poderá seguir o percurso em companhia ou a proximidade de um outro piloto. Toda infração a esta regra poderá acarretar na desclassificação deste ou dos pilotos que acompanharem.
PROTESTOS 73. Os protestos contra pilotos, motocicletas e atitude antiesportiva deverão ser feitos por escrito pelo piloto ou chefe de equipe e entregue ao Diretor de Prova, até 30 min. após a chegada do último piloto, acompanhada de taxa. 74. Protestos contra resultados deverão ser feitos por escrito pelo piloto e entregues ao Diretor da Prova até 30 min. após a divulgação do resultado. 75. Todos os protestos devem ser individuais e ESPECIFICOS POR ITEM e acompanhados de taxa no valor de R$ 500,00 (Quinhentos reais). 76. Os protestos serão avaliados pelo Júri da Prova; caso da procedência o valor será devolvido ao reclamante, caso contrário, reverterá a favor da FCM, ou no caso de reclamação técnica 50% para a equipe da moto reclamada. 77. Não cabem protestos contra decisões das autoridades da prova. 78. Conforme estatutos da CBM e Código Disciplinar da FIM para recurso da decisão do Júri da Prova o reclamante deverá encaminhar seu recurso a Comissão Disciplinar da FCM no prazo de 5 dias e acompanhado do valor de 2 salários mínimos. 79. No caso de recurso contra decisão da Comissão Disciplinar o recurso deverá ser encaminhado até 10 dias após sua divulgação ao Tribunal de Justiça Desportiva da FCM acompanhado de novo recolhimento no valor de 2 salários mínimos.
DISPOSIÇÕES GERAIS 80. É dever de todos os pilotos nas competições manter o mais alto espirito desportivo para os demais concorrentes, antes, durante e após a competição e respeitar todas as disposições constantes no presente regulamento e seus adendos, bem como as disposições do código brasileiro de desportes.
FUNDAMENTAÇÃO E CASOS OMISSOS 81. O presente regulamento está fundamentado no Regulamento do Campeonato Brasileiro de Enduro 2003 devendo este ser utilizado subsidiariamente em casos omissos. Quaisquer dúvidas decorrentes de interpretação serão julgadas pela FCM.
CÓDIGO DISCIPLINAR
DAS INFRAÇÕES CONTRA PESSOAS
DAS OFENSAS FÍSICAS 1. PRATICAR VIAS DE FATO 1.1. Contra
pessoa vinculada à entidade ou associação por fato ligado ao motociclismo. 1.2. Contra
membro de órgão ou poder do conselho técnico desportivo nacional, de entidade e
da justiça desportiva, por fato ligado ao motociclismo. 1.3. Contra
diretor de prova ou auxiliar em função. Para os efeitos do disposto no item 1.3, o diretor de prova e os auxiliares são considerados em função desde a escalação até o término do prazo fixado para a entrega dos documentos do evento na entidade. As vias de fato, quando praticadas por diretor de prova ou auxiliar em função, observado o disposto no artigo anterior, serão punidas com a pena de noventa (90) a trezentos e sessenta (360) dias de suspensão.
DAS OFENSAS MORAIS 2. Ofender
moralmente pessoa vinculada à associação ou entidade, por fato ligado ao
motociclismo. 3. Manifestar-se
de forma desrespeitosa, ou ofensiva, contra membros do Conselho Técnico
Desportivo Nacional (CTDN), do Conselho Regional de Desportos (CRD), dos
poderes das entidades dirigentes e da Justiça Desportiva, ou ameaça-los de mal
injusto e grave. Parágrafo único - Quando a manifestação for feita por meio da imprensa, rádio ou televisão, a pena será de sessenta (60) a trezentos e sessenta (360) dias.
4. Atribuir
fato inverídico a membros ou dirigentes do Conselho Técnico Desportivo Nacional
(CTDN), do Conselho Regional de Desportos (CRD), das entidades dirigentes e da
Justiça Desportiva. 5. Manifestar-se
de forma desrespeitosa, ou ofensiva, contra a associação, membros dos seus
poderes ou contra diretor de prova, em razão de suas atribuições. 6. Ofender
moralmente diretor de prova ou auxiliar em função. 7. A ação disciplinar relativamente às infrações previstas nos artigos 4 a 7 deverá ser precedida de interpelação, quando o ato punível for veiculado pela imprensa, rádio ou televisão.
DAS INFRAÇÕES RELATIVAS À COMPETIÇÃO DAS INFRAÇÕES DOS ATLETAS 8. Proceder
desleal ou inconvenientemente durante a competição. 9. Reclamar,
por gestos ou palavras, contra as decisões da direção de prova. 10. Desrespeitar,
por gestos ou palavras, o diretor de prova ou seus auxiliares. 11. Praticar ato
violento. Parágrafo único - Se da jogada resultar lesão ao adversário que o impossibilite de prosseguir no evento, a pena será de suspensão de dois (2) a seis (6) eventos. 12. Praticar ato
de hostilidade contra o adversário. 13. Praticar
vias de fato contra companheiro de equipe ou componente de equipe adversária. Parágrafo único - Se da infração resultar lesão corporal grave, a pena será de suspensão de trinta (30) a noventa (90) dias. 14. Tentar
impedir, por qualquer meio, o prosseguimento de um evento. 15. Participar
de rixa, conflito ou tumulto, durante o evento. 16. Assumir
atitude contrária à disciplina ou à moral desportiva, em relação a componente
de sua representação, representação adversária ou de espectador. 17. Dar ou
transmitir instruções a atletas dentro da pista ou nas linhas limítrofes,
durante o evento; assumir em praças de desportos, atitude inconveniente ou
contrária à disciplina ou à moral desportiva.
MULTAS 18. As multas terão o valor inicial de R$ 500,00 (quinhentos reais) para primeira aplicação e em caso de reincidência, o valor será o dobro da última multa aplicada.
DISPOSIÇÃO DO PARQUE
FECHADO E ZONA DE LARGADA. DISPOSIÇÃO DO PARQUE DE
TRABALHO NOS CONTROLES HORÁRIOS. SINALIZAÇÃO |
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